domingo, 15 de maio de 2011

Encontro Bispos e articulação continental CEBs

EM PORTUGUES


PROPOSTAS DO TERCEIRO ENCONTRO DE BISPOS E RESPONSÁVEIS DAS CEBs COM A ARTICULAÇÃO CONTINENTAL.
                           Santiago do Chile, 10-12 de Maio de 2011.
“As CEBs desenvolvem seu compromisso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados, e são expressão visível da opção preferencial pelos pobres. São fonte e semente de vários serviços e ministérios a favor da vida , na sociedade e na Igreja”. Doc. Aparecida 179.
       Convocados pela secção do CELAM sobre Paróquias, CEBs e Pequenas Comunidades, os participantes do Encontro, iluminados e alentados pelo Espírito do Ressuscitado, refletimos sobre o caminho que as CEBs percorreram a partir da Aparecida e dos encontros anteriores de Quito (2007 e 2009) no contexto da realidade eclesial e social atual da América Latina e do Caribe.
       IDENTIDADE ECLESIAL
       No nosso diálogo sentimos a necessidade de reafirmar a identidade das CEBs no mundo globalizado, caracterizado pelo pluralismo, individualismo e relativismos.
Afirmamos e testemunhamos o que são as Comunidades Eclesiais de Base:
§  As CEBs são expressão viva da “koinonia”, a imagem da comunhão Trinitária entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
§  O centro de tudo é a pessoa de Jesus que veio anunciar-nos o projeto do Pai, o Reino de Deus.
§  As CEBs são um espaço privilegiado para viver, como discípulos-missionários, o seguimento de Jesus Cristo.
§  Sua referência e raiz são as primeiras Comunidades Cristãs reunidas em torno da Palavra, da Eucaristia, da Oração e da Caridade, como revela o livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,42), nesse sentido são célula inicial de estruturação eclesial (Med 15,10; AP 178).
§  Guiadas pelo Espírito, vivem uma espiritualidade encarnada, dialogante e pascoal.
§  À luz da fé discernem em comunidade, os novos paradigmas dos tempos atuais para dar respostas adequadas a seus desafios.
§  As Comunidades são fraternas e abertas, comprometidas com os pobres, a justiça e o bem comum, na luz do magistério da Igreja, particularmente no da Doutrina Social.
§  Vivem a fé, em comunidade e de maneira profética assim como missionária.
§  Nesta experiência eclesial se promovem e propiciam os ministérios e serviços dos leigos e leigas, em comunhão e corresponsabilidade com os Pastores.
A MISSÃO DAS CEBS
       As CEBs, essencialmente missionárias e a partir da sua experiência pastoral e de espiritualidade, assumiram os desafios e encaminhamentos da Missão Continental Permanente.
·         As CEBs como comunidades de batizados estão chamadas a ser presença capilar da Igreja e a dar testemunho do amor de Deus em todos os âmbitos da sociedade (RM 50-51)
·         As CEBs reafirmam a opção preferencial e evangélica pelos pobres prestando particular atenção aos novos rostos e contextos de pobreza, “para que nossos povos tenham vida em Cristo”.
·         As CEBs, como um primeiro gesto de amizade evangélica e de aproximação, estão comprometidas para ir ao encontro dos afastados, dos indiferentes e aos que alimentam descontentamento ou ressentimento em relação à Igreja (AP 310).
·         Fiéis ao espírito da Aparecida as Comunidades estão chamadas a continuar com audácia a relançar as CEBs e propiciar o surgimento de novas CEBs, fiéis à sua identidade de pequena Igreja.
·         As CEBs privilegiam e acompanham as famílias, em suas diversas situações diante das ameaças e ataques representados por certas correntes da cultura moderna; diante da crise econômica  e de outras realidades precárias.
·         As CEBs enfrentam o desafio de uma inserção “inculturada” e criadora no mundo urbano y na realidade dos jovens.
·         Respondendo aos signos dos tempos comprometem-se ativamente com o cuidado e defesa da criação (ecologia, meio-ambiente).
·         De igual maneira se esforçam para apoiar as organizações e movimentos sociais que lutam e se comprometem com uma vida digna para todos.
·         Como pequenas comunidades, abertas e acolhedoras, favorecem  de maneira espontânea o diálogo inter-religioso e ecumênico.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CEBs.
       Uma das prioridades na vida das CEBs é a formação dos seus membros e dar-se a conhecer para que sejam assumidas por todos os setores do Povo de Deus.
o   É necessário elaborar itinerários e processos de formação, no espírito da Missão Permanente e tomando em conta a diversidade cultural. Isso permitirá compartilhá-los com os diferentes níveis da Igreja; CEBs, paróquia, diocese e as Igrejas Irmãs do Continente.
o   Consideramos indispensável integrar na eclesiologia de comunhão do Vaticano II, a referência específica das CEBs, tanto na formação dos seminaristas e da vida consagrada, como de todos os agentes de pastoral e de leigos comprometidos.

COMUNHÃO E ARTICULAÇÃO DAS CEBS ENTRE ELAS E COM AS OUTRAS INSTÂNCIAS DA IGREJA.

       A vivência da comunhão de amor em cada CEB y entre elas é sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade do gênero humano.
- Aspiramos continuar fortalecendo e criando espaços de comunhão e articulação entre as CEBs  no nível paroquial, diocesano, nacional, continental e mundial.
- Tendo como finalidade estreitar laços mais fortes de comunhão entre as CEBs e os Pastores, desejamos que em cada Conferência Episcopal haja um Bispo responsável pelo serviço de animação e acompanhamento das CEBs.
- Para dar continuidade à caminhada já realizada, assumimos o compromisso de organizar encontros bienais entre os bispos responsáveis das CEBs e a Articulação Continental. Estes encontros serão convocados pelo CELAM e organizados em coordenação com a Articulação.

       Colocamos nossas aspirações e trabalhos nas mãos de Maria de Guadalupe, para que ajude as CEBs a serem testemunhas corajosas de Deus e da Vida nos nossos povos.

EN ESPAÑOL
PROPUESTAS DEL TERCER ENCUENTRO DE OBISPOS RESPONSABLES DE LAS CEBs CON LA ARTICULACION CONTINENTAL
Santiago de Chile, 10-12 de mayo de 2011

Las CEB despliegan su compromiso evangelizador y misionero entre los más sencillos y alejados, y son expresión visible de la opción preferencial por los pobres. Son fuente y semilla de variados servicios y ministerios a favor de la vida en la sociedad y en la Iglesia. Ap 179

Convocados por la sección de Parroquias, CEBs y Pequeñas Comunidades del CELAM, los participantes del Encuentro, iluminados y alentados por el Espíritu del Resucitado, hemos reflexionado acerca del camino que las CEBs han recorrido a partir de Aparecida y de los anteriores encuentros de Quito (2007 y 2009) en el contexto de la realidad actual eclesial y social de América Latina y El Caribe.
Identidad Eclesial y pertenencia comunitaria
En el diálogo hemos sentido la necesidad de reafirmar la identidad de las CEBs en un mundo globalizado caracterizado por el pluralismo, individuación y relativismo.
 Afirmamos y testimoniamos lo que son las Comunidades Eclesiales de Base:
-         Las CEBs son expresión viva de la koinonia, a imagen de la comunión Trinitaria entre el Padre, el Hijo y el Espíritu Santo.
-         El centro es la persona de Jesús que vino a anunciarnos el proyecto del Padre, el Reino de Dios.
-         Las CEBs son un espacio privilegiado para vivir, como discípulos-misioneros, el seguimiento de Jesucristo.
-         Su referencia y raíz son las primeras comunidades cristianas reunidas en torno a la Palabra, la Eucaristía, la oración y la caridad como la de los Hechos de los Apóstoles (Hch 2, 42) en tal sentido son célula inicial de estructuración eclesial (Med 15, 10; AP 178).
-         Guiadas por el Espíritu, viven una espiritualidad encarnada, dialogante y pascual.
-         A la luz de la fe se discierne comunitariamente los nuevos paradigmas de los tiempos actuales para dar respuestas adecuadas a estos desafíos.
-         Las Comunidades son fraternas y abiertas, comprometidas con los pobres, la justicia y el bien común, a la luz del magisterio de la iglesia, particularmente la Doctrina Social.
-         Se vive la fe en comunidad de manera profética y misionera.
-         En esta experiencia eclesial se promueven y propician los ministerios y servicios de laicos y laicas, en comunión y corresponsabilidad con los Pastores.

La Misión de las CEBs
Las CEBs, por esencia misioneras, han asumido los desafíos y procesos de la Misión Continental Permanente desde su experiencia y espiritualidad.
-         La CEB como comunidad de bautizados está llamada a ser presencia capilar de Iglesia y dar testimonio del amor de Dios en todos los ámbitos de la sociedad.(RM50-51).
-         Las CEBs reafirman la opción preferencial y evangélica por los pobres con particular atención a nuevos rostros y contextos de pobreza, “para que nuestros pueblos en Cristo  tengan vida”.
-          Las CEBs están comprometidas a ir al encuentro de los alejados, a los indiferentes y a los que alimentan descontento o resentimientos frente a la Iglesia (AP310), como un primer gesto evangélico de amistad y cercanía.
-          Siguiendo el espíritu de Aparecida las Comunidades están llamadas a continuar con audacia el relanzamiento de las CEBs y hacer surgir otras nuevas, configuradas en su identidad de pequeña iglesia.
-         Las CEBs privilegian el acompañamiento a las familias en sus diversas situaciones ante las amenazas y ataques que representan ciertas corrientes de  la cultura moderna y la precariedad y crisis económica.
-         Las Comunidades tienen el desafío a una inserción inculturada y creativa en el mundo urbano y en particular de los jóvenes.
-         En respuesta a los signos de los tiempos se comprometen activamente con el cuidado y la defensa de la creación (ecología, medio ambiente…)
-         De la misma manera, se esfuerzan por apoyar a organizaciones y movimientos sociales en su lucha y compromiso por la vida digna.
-         En cuanto  comunidades pequeñas, abiertas y acogedoras favorecen de manera espontánea  el diálogo inter-religioso y ecuménico.

Procesos formativos en las CEBs
Una prioridad de la vida de las CEBs es la formación de sus miembros y darse a conocer para que sean asumidas por   todos los sectores del Pueblo de Dios.
-         Es preciso elaborar itinerarios y procesos formativos, en el espíritu de la Misión Permanente y tomando en cuenta la diversidad cultural, compartiéndolos con los diferentes niveles de Iglesia: CEBs, parroquia, diócesis y las  Iglesias hermanas del Continente.

-         Consideramos indispensable integrar en la eclesiología de comunión del Vaticano II, la referencia específica a las CEBs tanto en formación de los seminaristas y vida consagrada como de todos los agentes de pastoral y laicos comprometidos.


Comunión y Articulación de las CEBs entre sí y con las demás instancias de la Iglesia
La vivencia de la comunión de amor en y entre CEBs es signo e instrumento de la íntima unión con Dios y de la unidad del género humano.
-         Anhelamos seguir fortaleciendo y creando espacios de comunión y articulación entre las CEBs a nivel parroquial, diocesano, nacional, continental y mundial.
-         Con la finalidad de estrechar lazos más fuertes de comunión entre las CEBs y los Pastores deseamos que en cada Conferencia Episcopal haya un Obispo responsable del servicio de animación y  acompañamiento a las CEBs.
-         Para dar continuidad al camino realizado, asumimos el compromiso de  organizar encuentros bienales entre los Obispos responsables de las CEBs y la Articulación Continental. Estos encuentros serían convocados por el CELAM y organizados en coordinación con la Articulación.

Ponemos nuestros anhelos y trabajos en manos de María de Guadalupe para que ayude a las CEBs a ser testigos valientes del Dios de la Vida en nuestros pueblos.






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