quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

4o Domingo Advento 2011

                           4º Domingo Advento 2011 – 18 Dez.P.Marins
A CAMINHADA DO ADVENTO nos envolveu com 4 grandes referências: o sentido de um “sabbat” (tempo de reflexão) de 4 semanas: contando com o cruzeiro estelar de Abraão, Isaias, João-o-Batista, Maria e Jesus;  tomando  consciência sobre o contexto e estilo da vida cristã (Era o: - Alegrem-se, proclamado na Terceira Semana); e, finalmente, confirmando a meta última da grande peregrinação da humanidade, nesta 4ª semana, a qualificação da meta definitiva: o “Reinado de Deus” ou a Nova Jerusalém.
                     # Se, por um acontecimento extraordinário, a gente despertasse num mundo diferente, imediatamente perguntaria: - Que vim fazer neste lugar? Por quanto tempo vou ficar aqui? Tem mais alguém neste planeta? Então, que vamos fazer?
       Este encontro litúrgico do Advento nos ajuda responder à decisiva pergunta subjacente: - Em que a minha fé me guia, neste mundo, nesta hora?
- O dom da vida é o maior presente que recebemos, sem o haver escolhido (Parábola dos talentos: Mt 25,14-30). Só temos que administrá-lo de acordo com a vontade do “doador”:- A formação de uma grande família na qual;
1) Todos serão iguais em dignidade e diferentes enquanto aos próprios dons;
2) Participarão segundo suas possibilidades e serão ajudado segundo suas necessidades;
3) A convivência se fará num ambiente de diálogo e mútuo apreço, ajudando-se no compromisso em relação à ecologia, à cidadania, e à ética;
4) Não haverá imposição de nenhuma fé, religião ou partido, mas sem a paixão por um sonho coletivo, será impossível a convivência;
5) Não haverá domínio de um povo (judeu, romano, grego, babilônios, assírio, espanhol, português, norte-americano, inglês, francês, alemão, chinês...); ou de uma raça (nazismo), partido (comunista), religião (islâmica, cristã...); ou da sociedade capitalista de consumo...
    O Evangelho deste 4º domingo, nos dá pistas do modo de como Deus age:
1º) Contato direto e pessoal (Não pediu licença ao pai Joaquim ou ao esposo José... mas diretamente à jovem Maria;
2º) Explicitando o melhor de cada um: a Maria, o enviado de Deus confirma: “Cheia de graça... o Senhor está contigo”; no caso de Pedro, não denunciou seus rompantes, mas viu nele um excelente futuro coordenador geral...; descreveu Natanael como um israelita no qual não havia falsidade...
3º) Não escolheu os já capacitados, mas capacitou os escolhidos, colocando-os para trabalhar juntos (Maria com José); os apóstolos na equipe dos 12...
4º) Não houve curso preparatório. A própria missão se tornou educadora: caminho se faz caminhando!
5º) Não solucionou, para eles, as dificuldades surgidas. Esteve sempre junto ao lado deles, sem substituí-los.
       No Antigo Testamento, no texto 2Sm, cap 7 e 8 – se tratou construir um lugar sagrado, para onde encontrar-se com Deus...
O ministério de Jesus considerou sagradas as pessoas e Jesus foi até elas.
CONCLUIREMOS retomando o texto de Lc 1,37: - “Para Deus nada é impossível”, vamos proclamar: -“Para os que são de Deus, nada será impossível”!

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