domingo, 31 de julho de 2011

Maria Magdalena


Considerada santa pelas Igrejas católica, ortodoxa e anglicana, seu nome é mencionado nos quatro evangelhos.

Lucas (8, 1-3) registra que Jesus se fazia acompanhar pelo grupo dos doze (os apóstolos) e por mulheres, cujos nomes o evangelista cita: "Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, o procurador de Herodes; Susana e várias outras, que o serviam com seus bens."

O "sobrenome" Madalena indica o lugar de origem - Magdala, cidade do lado ocidental do lago da Galileia, cujas ruínas visitei ao escrever Um homem chamado Jesus (Rocco), versão romanceada dos evangelhos. No tempo de Jesus, havia ali um próspero centro urbano dedicado ao comércio de sal.

A tradição associa Madalena à prostituição, devido ao detalhe de que, dela, "haviam saído sete demônios". Na Bíblia, o número 7 significa "infinito", assim como, hoje, o símbolo matemático (¥) é parecido a um 8 deitado. Jesus livrou Madalena de seus múltiplos pecados. Os "sete demônios" equivalem, teologicamente, aos sete pecados capitais (gula, avareza, luxúria, soberba, preguiça, ira e inveja).

Há ainda aqueles que, arbitrariamente, identificam como sendo Madalena a "mulher da cidade, uma pecadora", descrita por Lucas (7, 36-50) como aquela que, num jantar, lavou os pés de Jesus com perfume e os enxugou com os cabelos.

Os relatos evangélicos não foram escritos segundo óticas jornalísticas, históricas ou biográficas, e sim teológicas. Inútil procurar ali detalhes ou informações a respeito da vida íntima dos personagens citados. Contudo, ensina a sabedoria, não lemos nem vemos com os olhos, e sim com a mente. E quem tem mente poluída...

Mateus (27, 56) narra que "muitas mulheres, olhando de longe", presenciaram a crucifixão de Jesus. Informa ainda que se tratava de mulheres que o seguiram "desde a Galileia e o serviram". E cita nomes: "Entre elas, Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu."

A mulher de Zebedeu se chamava Salomé (Marcos 15, 40), mãe dos apóstolos João e Tiago. A segunda Maria citada era a mãe de Jesus que, de acordo com Mateus (13, 55), teve irmãos e irmãs: "Não é ele o filho do carpinteiro? Não se chama a mãe dele Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?"

Mateus (27, 57) acrescenta que quando "um homem rico de Arimateia, chamado José, o qual também se tornara discípulo de Jesus" levou o corpo do crucificado para o túmulo talhado na rocha, "Maria Madalena e a outra Maria (mãe de Jesus) estavam ali sentadas em frente ao sepulcro" (27, 61). O que é confirmado pelo evangelista Marcos (15, 40).

No dia seguinte ao sábado, que corresponde ao nosso domingo, "Maria Madalena e a outra Maria vieram ver o sepulcro" (28, 1). O que é confirmado pelo evangelista João (20, 1).

Eis que o anjo aparece a elas e comunica que Jesus já não está ali, pois "ressuscitou dos mortos" (28, 7). Saíram correndo para anunciar aos discípulos, quando se depararam com o próprio Jesus, que as saudou exclamando: "Alegrai-vos" (28, 9), e ordenou-lhes: "Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia; lá me verão" (28, 10). Portanto, foram as mulheres as primeiras testemunhas da ressurreição e também as primeiras apóstolas, anunciadoras de Cristo ressuscitado.

João (20, 11-18) foi o único a relatar em detalhes a aparição de Jesus à Maria Madalena. Esta se encontrava junto ao sepulcro vazio, chorando. Não tinha ideia de quem retirara o corpo de Jesus e por quê. Ao olhar para dentro do túmulo, viu "dois anjos vestidos de branco". Indagaram por que ela chorava. "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram", respondeu.

Logo, voltou-se e viu, fora do sepulcro, um homem de pé, que repetiu a ela a pergunta dos anjos. Ela julgou se tratar do jardineiro do cemitério: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar."

Neste momento, o Ressuscitado pronunciou-lhe o nome: "Maria!" Ela o reconheceu e reagiu em hebraico: "Rabbuni!", expressão aplicável a Deus, significa "Mestre" e é mais solene que Rabi, de rabino. Madalena se lançou aos pés de Jesus, para abraçá-lo. Ele a conteve: "Não me retenhas, pois ainda não subi ao Pai. Vai, porém, a meus irmãos e dize-lhes: ‘Subo a meu Pai e a vosso Pai; a meu Deus e a vosso Deus'."
Encerra-se assim o relato de João (20, 18): "Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Vi o Senhor' e as coisas que ele lhe disse."


La mujer y la tradición de Jesús


La participación de la mujer en la Iglesia, exige un nuevo modelo de Iglesia
Creo que el problema de la participación de la mujer en la Iglesia sòlo se entiende dentro de una definición eclesiológica global. Cuando Jesús entró en el templo lo definiò como "cueva de bandidos". El pueblo judío es en gran parte de una religión del templo, y en este tipo de religión la participación de la mujer es impensable. El ministerio "sacerdotal" es algo propio de la religión judìa. La Iglesia cristiana no està en èsta tradición del templo, ni los hombres ni las mujeres. Debemos realizar una "des-sacerdotalización" de la Iglesia, es decir, no pensarla Iglesia en tèrminos de Templo y Sacerdotes. En la tradición cristiana de Jesús hay "presbíteros", que no es un ministerio sacerdotal, sino de hombres y mujeres encargados de la fe de la comunidad. Si hablamos en la Iglesia de "sacerdotes", ni la mujer ni tampoco el hombre deberían ser ordenados como sacerdotes. Jesús siguió màs bien la tradición de la sinagoga judía, que no es un lugar de culto, sino de enseñanza. El cristianismo avanzó en la inclusión de la mujer como maestra, en igualdad con el hombre. Por lo tanto afirmar "nunca mas una Iglesia sin mujeres", significa también "nunca mas una iglesia de sacerdotes". El cristianismo no nació en un "altar", sino en una "mesa", donde todos y todas participan. El problema no es la mujer, sino la Iglesia. Integrar a la mujer en el actual modelo de Iglesia sacerdotal y jeràrquica serìa negativo para la mujer. El ministerio fundamental en la Iglesia hoy es el "Ministerio de la Palabra", no el “Ministerio sacerdotal”. Cuando la Iglesia reduce el ministerio a Obispos y Sacerdotes, la inclusión de la mujer es negativa para la mujer. Cuando tengamos una Iglesia de maestros y profetas, la participación de la mujer serà indispensable.
Pablo Richard, 27 junio 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meu filho não merece.

Eliane Brun
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.



Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.



Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.



Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.



Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.



É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.



Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.



Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.



A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.



Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.



Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.



Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.



Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.



O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.



Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.



Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.



Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.



Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba


Sinais dos tempos


SINAIS DOS TEMPOS, SINAIS DO REINO?             

                                                             Pe.José Marins

                                                             Julho de 2011

     

Os sinais dos tempos podem ser bons e ruins. Os sinais do Reino, são  os que nos surpreendem com a graça irrompendo e envolvendo-nos.

O Espírito de Deus está presente em todos os tempos, lugares e seres. Age a seu modo e sem descanso, no rumo do Reino de Deus. Identificar sua presença, decifrar seu código é tarefa indeclinável de cada geração e de cada pessoa.

Os companheiros do Ressuscitado ficaram com a responsabilidade e o dom de ser sinal, primícias e mediação privilegiada desse Reinado de Deus. No nosso tempo reconhecemos 10 dos seus sinais. [1]

A ordem em que são aqui apresentados não significa classificação da importância de cada sinal ou da prioridade com que tem sido captados.



1# SINAL DO REDESCOBRIMENTO DO UNIVERSO E DA CORRESPONSABILIDADE PELA CRIAÇÃO.

Vivemos extasiados pelo que dia a dia vamos desvendando no espaço sideral - novas Galácias, o buraco negro sideral... Conhecemos as placas tetônicas, vamos ao fundo dos mares. De outra parte, estamos assustados pelo deterioro do nosso planeta e sabemos que a tarefa ecológica não tem espera.



[2]@Os governos, os educadores, a informática, a família, as empresas... as igrejas darão as mãos num esforço imediato, coordenado para reverter o processo de depredação do planeta. Ao mercado interessam os desejo (ilusões), não tanto a aquisição dos objetos. O cartão de crédito permite criar e controlar a escravidão das multidões. A crise econômica precisa finalmente criar uma guerra...

TEMOS QUE FAZER O “SEGUNDO” GÊNESIS, OU SEJA, “SALVAR A CRIAÇÃO”, da qual Deus nos deixou responsáveis. As tarefas intra-eclesiais não podem desviar a atenção dos fieis: - é o mundo que está em perigo



2# SINAL DA INFORMÁTICA, DOS TRANSPORTES, DA ALDEIA GLOBAL.

 A qualquer hora nos podem chegar as noticias de qualquer parte do mundo. Acompanhamos encontros esportivos das mais distantes regiões, casamentos reais, visita papal... na mesma hora em que se realizam. Numa única noite é possível chegar do outro lado do globo. Do alto dos satélites já vimos varias vezes, de noite e de dia, a nossa terra azul. Os canais culturais da TV nos revelam culturas, civilizações, povos, costumes, animais, que ou não conhecíamos ou dos quais só tínhamos informações superficiais, mas agora já nos visitam virtualmente no interior de nossas casas. Nossos avós não usaram computadores. Nossos pais nem conheceram o Facebook ou outras formas de comunicação virtual em cadeia. Nem precisamos mencionar as extraordinárias conquistas na área da saúde, da cibernética e em tantos outros campos.



@ Este sinal do Reino nos  urge ser católico. As alegrias e sofrimentos de qualquer povo, são também desafios para o nosso modo de viver. Socializar as boas experiências, as esperanças e as conquistas válidas em todos os setores da vida, devem ser uma bênção para a humanidade.



3# SINAL DA NOVA ÉPOCA

A consciência moderna vive uma profunda mudança cultural. Só neste ano recebemos mais informações do que nos últimos 5 mil anos. Em 10 anos teremos computadores mais completos que o cérebro humano. As fibras óticas da 3ª geração conduzem 30 trilhões de “bites” por segundo, num único fio, o que corresponde a 150 milhões de ligações telefônicas por segundo. Enquanto o contexto cultural muda radicalmente[3], a fé continua a ser anunciada e compreendida de acordo com a letra dos velhos textos teológicos.



@Que caminhos humanos estão levando ao coração do Evangelho?

- O que se está desmoronando não é o Reinado de Deus, sua Revelação, enfim, a fé... senão algumas das mediações que privilegiávamos. Jesus é um presente de Deus para toda a humanidade, não é exclusividade dos cristãos. Deve chegar a todo ser que vem a este mundo, embora não seja do modo que chegou a nós cristãos. Toda ação que ajuda a humanizar-se é evangelizadora. Manifesta e socializa o Reino.



4# SINAL DO ENCONTRO COM NOVOS ALIADOS – TERCERIZAÇÃO.

No mundo de hoje ninguém pode fazer tudo o tempo todo. É importante decentralizar, identificar aliados. Aprender a trabalhar em equipo, com uma meta comum. Nem sequer o específico da nossa própria tradição religiosa podemos alcança-lo sozinhos, necessitamos dos demais – Magistério, teólogos, testemunho dos santos...

@Na Igreja deve acabar a concentração do poder, da palavra, da disciplina. Ninguém é dono de Deus.[4] Temos que aprender a dar e pedir ajudas. Surgiu um agente político novo – o conservadorismo religioso na política em nome do Evangelho.



5# SINAL DAS MINORIAS ABRAHAMICAS, ARTICULADAS.

Na igreja, como na vida, certamente a chave do sucesso não está em ser maioria numérica, mas sim a de ser fermento. Minorias desarticuladas não vão a lugar nenhum. Os pequenos, os desconsiderados, os pobres, quando se tornam sujeitos comunitários, articulados, com metas viáveis e passos sustentáveis,  provocam grandes mudanças na sua realidade e no mundo[5]. Entre estas, vale a pena mencionar as MINORIAS CULTURAIS e ÉTNICAS: afro e indígenas buscando sua autonomia e participação qualitativa no novo mundo que se vai construindo.



@Nessa perspectiva as CEBs acontecem. Elas não só são o futuro da Igreja, mas sem elas a Igreja não vai ter futuro mesmo onde ela ainda não é maioria numérica. A comunidade permite à religião interiorizar-se e acontecer na vida fora da estrutura eclesial.  É um espacio de tolerância e acolohda.Costuma ser resistente e persistente



6# SINAL DO ECUMENISMO E DO DIÁLOGO RELIGIOSO

O escândalo da divisão entre cristãos desacredita a mensagem que damos. Todos os povos e todas as épocas à sua maneira e no limite de suas possibilidades, louvam o Criador e Pai. Os que são sinceros, que pensam estar na verdade, que agem de acordo com sua própria consciência e estão dispostos, no limite da fraqueza humana, a fazer tudo aquilo que Deus determina e quer, conhecerão a salvação.



@O vizinho que é de outra religião, a casa de oração dos que não são católicos, não nos afastem de Deus...nem da responsabilidade de criar um mundo mais humano para todos. As diferentes religiões não significam necessariamente um vazio de Deus. Ainda a proliferação de “igrejas” eletrônicas no circuito do mercado, como refluxo da materialidade das condições de sobrevivência, desenvolvendo uma religiosidade difusa[6] nos despertam  a aspirações profundas: - que a Fe seja vida em plenitude já agora; que a religião seja um elo que ligue a pessoa com Deus e o mundo; que a experiência do sagrado seja menos racional e mais afetiva;  que a salvação venha ligada à libertação histórica; e que esta redunde em libertação pessoal.



7# SINAL DA SOLIDARIEDADE UNIVERSAL

A vulnerabilidade de milhões de seres contemporâneos, as desigualdades que humilham e diminuem o tempo e a qualidade da vida, os desastres ecológicos despertam generosidades heroicas em milhares de nossos contemporâneos.

- Consideração especial seja feita à JUVENTUDE tentada pelas drogas, pelas quadrilhas ou formas de violência, buscando o SENTIDO DE VIVER, reclamando seu lugar na sociedade e na religião.

@As Igrejas devem usar o seu prestigio moral para convocar à solidariedade em função da vida e para promover mudanças estruturais nas sociedades. Estamos olhando ingenuamente (e as vezes com certo ufanismo) o mundo que vai buscar agua em marte. Inverte milhões na indústria do esporte, uma indústria capitalista como qualquer outra[7], que nos mantém agarrado às telas dos computadores, das TV, dos cinemas, docilmente aprendendo a ser idiotas eletrônicos.



8# SINAL DA VENERAÇÃO PELA PALAVRA REVELADA

Todas as religiões revelam o fascínio pelo sagrado que sempre inclui a responsabilidade pelos mais necessitados.



@ O movimento bíblico (entre cristãos), o apreço pelos textos considerados inspirados e as tradições das muitas religiões, podem ser um grande ponto de encontro para construir uma nova sociedade de paz, comunhão e serviço recíproco.



 9# SINAL DOS MÁRTIRES e DOS “SANTOS INOCENTES” DO REINO

Milhares de leigos, dezenas de sacerdotes, religiosas e mesmo bispos, comprometidos pelos valores do reino (justiça, paz, fidelidade, verdade, honestidade) terminaram sendo torturados e martirizados nas últimas décadas.



@ No sangue dos nossos mártires fundamentamos os valores do Reino. O mártir é o que vive como Jesus, passa pela vida como Cristo, se enfrenta com os inimigos dos valores de Deus, como Cristo e afinal o matam como a Cristo. Estes são os mártires ativos. Há também os santos inocentes. Milhões: indefesos, inocentes e trucidados. A eles, nem a humanidade, nem as Igrejas chegaram a dar-lhes nome, apesar de durante toda a vida terem carregado a cruz e muitas vezes morreram crucificados.  Para eles não temos ainda lugar de respeito e veneração. Não são veneráveis, menos ainda beatos e santos.[8]





10# A MISTICA COMO SINAL

A santidade primordial é a de milhões de pessoas que vivem e fazem possível que outros vivam (aí estão as mães de família, os educadores, a vida heroica das grandes maiorias do mundo, do povo crucificado).

@ O futuro da humanidade vai depender se teremos mais místicos, o que não significa  piedosos, senão de profundas convicções.

A energia que move a vida não é só a que recorda os horrores, mas principalmente a que recupera o que de bom houve. Recordar contagia.





[1] Temos que dizer que esses sinais, nem esgotam a caracterização do Reino, nem brilham sempre com igual intensidade.
[2] O sinal “@” indica as tarefas que nos cabem, em cada um dos sinais do Reino apontados
[3] O mundo está mudando de maneira incrivelmente veloz. Nesta hora nasceram 244 bebes na China e 351 na India. 20% da humanidade está na China e 17% na India. Na China há mais gente que fala inglês do que em todo o mundo. Hoje existem 540 mil palavras inglesas novas, cinco vezes mais do que no tempo de Shakespeare.
[4] O cardeal Walter Kasper, colega de José Ratzinger diz: - Não temos na igreja nunca a formulação da fé de modo quimicamente puro. Só temos o fundamental da Igreja e da fé a través da mediação histórica do momento.
As vezes apresenta-se algo como parte dos ensinamentos da Igreja, quando  aquilo foi por muito tempo até negado...
.Na Bíblia, os mitos eram o meio normal de procurar entender os grandes mistérios do mundo e da existência.
[5] Basta um olhar do que vem acontecendo no mundo muçulmano: Egito, Argélia, Líbia... olhe-se o que o MST, apesar de suas ambiguidades, tem mostrado como possibilidade de ação a nível nacional.
[6] Como diz Agenor Brighenti, movendo “do profético para o terapêutico, do ético para o estético...  reinado do individualismo cultural, busca do bem-estar imediato, religião a serviço do individualismo... pragmática, ligada à magia, cura, milagres, exorcismos, bênçãos... Pouco exigente do ponto de vista ético, eficiente no nível místico como degustação do sagrado, êxtase, catarse, emoção” (Jornal O VALE, San José dos Campos, sp, “Os grandes desafios da fé no século XXI, 14 abril 2011, pag. 5
[7] Os ídolos continuam existindo e pedindo sangue. Não são realidades de povos primitivos, senão realidades históricas que configuram uma sociedade, exigem um culto, uma ortodoxia e produzem vítimas.  Um contemporâneo nosso dizia: “Gostaria de morrer sem ter tido tanta vergonha de passar por este plantea.
[8] Dom Romero já é figura universal de santo. Já cumpriu todas as normas de Deus. Embora, ao que parece ainda não cumpriu as normas da Igreja.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bispos USA,Mexico,America Central sobre Migrantes


Obispos de Centroamérica, el Caribe y Norteamérica sobre migración

Declaración de la reunión celebrada en San José de Costa Rica[1]

Nosotros, Obispos católicos responsables de las comisiones de movilidad humana reunidos en San José, Costa Rica, del 1 al 3 de junio de 2011, unidos a religiosos, religiosas, laicos, laicas, participantes de CELAM y de Cáritas Internacional, comprometidos con la realidad migratoria, expresamos nuestra solidaridad con nuestros hermanos y hermanas que migran en busca de una mejor vida en esta región.

Testigos del gran sufrimiento que viven las personas migrantes de nuestros países y regiones, quienes son víctimas de explotación y abuso por parte de varios actores (funcionarios públicos, empleadores sin escrúpulos y organizaciones criminales), nuevamente exigimos a nuestros gobiernos hacerse responsables de la protección legal a los y las migrantes, incluyendo a quienes buscan trabajo, solicitan asilo, refugio y han sido víctimas de Trata de Personas. Pedimos especial atención y protección para familias, mujeres y niños.

Reconocemos el derecho de soberanía de las naciones para legislar sin embargo, consideramos injustas e inhumanas y, por lo tanto, objeto de cambio o supresión, las leyes que provocan la separación de familias migrantes, detenciones arbitrarias y amenazas a la vida. Todas estas consecuencias se ven reflejadas en:

El incremento de la violencia en los secuestros por parte del crimen organizado de las personas migrantes. El dramático incremento de secuestros y homicidios de migrantes en México, cometidos por organizaciones criminales, demandan una respuesta urgente.
La masacre de 72 migrantes en Tamaulipas, México, el año pasado y los descubrimientos más recientes de más de 200 personas –muchas de ellas migrantes-en el norte de México, representan una terrible tragedia que ha recibido poca atención por parte de las autoridades gubernamentales.

Estos asesinatos y secuestros continúan en la impunidad. Las personas migrantes que han sido secuestrados y luego liberados han experimentado traumas severos y todavía no reciben ningún tipo de atención ni servicio; ellas deberían recibir cuidado específico para víctimas en México o en su país de origen. Exigimos a nuestros gobiernos que trabajen juntos para reducir el peligro que padecen las personas migrantes y que castiguen a los responsables de estos crímenes. Hacemos un llamado a los gobiernos y nuestros hermanos a concientizar a las personas migrantes sobre la peligrosidad de las organizaciones criminales que operan en México y a no dejarse engañar por ellas.

El incremento en las deportaciones entre Estados Unidos y México. El gobierno de Estados Unidos apoyado por su Congreso ha deportado una cantidad record de migrantes en los últimos dos años, a pesar de la petición realizada por la Iglesia Católica, para trabajar en la reforma de la ley de migración que incluiría la legalización de los trabajadores indocumentados y sus familias. Urgimos al Gobierno de los Estados Unidos cambiar el curso de sus acciones y proteger a los migrantes y sus familias independientemente de su status migratorio.

De la misma manera, en México han aumentado las deportaciones, los migrantes han recibido un duro tratamiento y casi nulo acceso al debido proceso. El Gobierno mexicano pierde credibilidad cuando busca protección para sus ciudadanos en otros países pero no la provee para los inmigrantes en México.

La tragedia de la Trata de Persona. Aquellos que viven en pobreza continúan siendo víctimas de la Trata de Persona en nuestro hemisferio, sobre todo representan un alto grado de vulnerabilidad los niños y niñas migrantes no acompañados, que en muchos casos son víctimas en los países de tránsito y destino. Ciertamente se han realizado pasos importantes en los últimos diez años para enfrentar este problema humanitario que no son suficientes. Expresamos nuestro apoyo a los esfuerzos contra la Trata de Personas y el aumento en la atención de víctimas. Urgimos la vigilancia de parte de los gobiernos y nuestros compatriotas en la lucha en contra de esta tragedia hasta que sea eliminada de nuestro hemisferio y del mundo entero.

Crecimiento de la inequidad económica. Como hemos sostenido en el pasado, la solución a la migración es el desarrollo y las oportunidades económicas en todo el hemisferio, de tal manera que las familias puedan encontrar trabajo y vivir con dignidad en sus países de origen. Mayor atención debe ponerse a la inequidad económica, especialmente cuando la integración económica y los acuerdos de libre comercio son abordados entre países del hemisferio.

Estos acuerdos favorecen algunos sectores económicos pero excluyen a otros. Un gran número de trabajadores, particularmente en las zonas rurales pobres en los países en desarrollo, frecuentemente son despojados de su medio de subsistencia debido que tales acuerdos no toman en cuenta sus intereses.

Más importante aún, es que los gobiernos del hemisferio provean y fomenten la inversión social y pongan su atención en la creación de empleos y la satisfacción de necesidades de salud, educación, vivienda y seguridad social. El desarrollo económico y social sostenible debe ser la meta más importante del hemisferio.

Los efectos de la globalización en las personas. Vivimos en un tiempo en que los bienes, el capital y la comunicación se intercambian globalmente en poco tiempo. Sin embargo, las personas en movimiento que proveen de fuerza de trabajo para mantener el crecimiento económico no reciben protección legal. Nuestros gobiernos no pueden continuar beneficiándose del trabajo de las personas sin documentos sin ofrecerles protección legal.
Los países de origen se benefician enormemente de las remesas enviadas por los migrantes, pero sin compromisos verdaderos que transformen la realidad de las personas migrantes y sus familias, a través de obras de desarrollo y promoción humana integral, para ellas y las comunidades. Los países de destino obtienen beneficios del trabajo de los migrantes pero se resisten a darles protección y en ocasiones los utilizan como objetos durante los procesos electorales. Las autoridades en países de destino también someten a los migrantes a duros y difíciles procesos migratorios y no los protegen de la explotación y el abuso, permitiendo con ello el irrespeto de la dignidad de la persona.

En tanto que es un tema moral, esta situación no puede continuar. Urgimos a las naciones que no han ratificado la Convención de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Trabajadores Migrantes y sus familias, aprobarla y armonizar su legislación, y crear políticas públicas que reflejen el espíritu de la Convención para las personas migrantes independientemente de su status migratorio.

El incremento en las amenazas a agentes de la Pastoral de Migrantes en su carácter de defensores y defensoras de derechos humanos. Este es un drama que ha aumentado en México, como una cacería para tantos hombres y mujeres cuya labor pastoral hermana y solidaria, se ha convertido en amenaza, sobre todo para la bandas criminales y algunos funcionarios coludidos con ellos, que han perdido el sentido de ver a la persona y ven en el migrante una mercancía de lucro.

Algunos agentes de la pastoral, pese a encontrarse con amenazas de estos criminales, han asumido su compromiso de fe con valentía y han defendido con su propia vida y con celo a los migrantes, como el pastor defiende a la oveja del lobo que se la quiere tragar.
A estos hermanos/as les agradecemos su testimonio de fe, les exhortamos a seguir siendo fieles al Señor Jesús; al mismo tiempo, urgimos a las autoridades correspondientes fomentar, respetar y reconocer los santuarios de migrantes, que lo único que buscan es ser una Casa Grande donde todos/as son hermanos y hermanas, hijos/as de un Padre común.
El proceso de recuperación de Haití. Urgimos la continua colaboración para la recuperación de Haití, la nación más pobre del hemisferio, tras el terremoto de enero de 2010.

Apremiamos a las naciones a proteger a los haitianos que residen en su territorio y a continuar la asistencia económica a Haití. Felicitamos a las naciones que ofrecen protección ampliada para los haitianos en sus territorios.

Sin embargo, nos preocupan las nuevas deportaciones de migrantes haitianos hacia Haití en un contexto de inseguridad económica y política. Las naciones que han renovado las deportaciones deberían detenerlas hasta que Haití se recupere y esté en condiciones de recibirles.
Como Pastores y acompañantes, continuaremos defendiendo los derechos de los migrantes en nuestro hemisferio y visibilizando sus necesidades. Mientras apoyamos la implementación de la ley en nuestros países también trabajamos para que estas leyes sean justas para todos los seres humanos, especialmente para aquellos que no tienen poder político ni tienen quién les represente. Pedimos a los católicos y a todas las personas de este hemisferio que nos acompañen en esta tarea. Llamamos a los católicos a acoger a los migrantes, actitud que forma parte de nuestra fe y nuestro compromiso cristiano.

Como seguidores de nuestro Señor Jesucristo continuamos “acogiendo al extranjero” tal como él nos enseño: haciendo vida la escena de la persona que cae en manos de bandidos y el paso de una buena persona, que hace las veces de Jesús: vendó sus heridas…y cuidó de él (Lc. 10, 25­37), e invita a hacer lo mismo: cuida de él, porque “lo que hayas hecho a uno de nuestros pequeños, me lo hiciste a mí (Mt.25, 35-40).



+ Ángel Sancasimiro, OAR
Obispo de Alajuela
Responsable de la Movilidad Humana
Conferencia Episcopal de Costa Rica

+ Rafael Romo Muñoz
Arzobispo de Tijuana
Responsable de la Movilidad Humana
Conferencia Episcopal Mexicana

+ Pedro Valera Sever
Obispo Aux. Arquidiócesis de Panamá
Responsable de Pastoral Social
Conferencia Episcopal de Panamá

+ Anthony B. Taylor
Diócesis de Little Rock, Arkansas
Conferencia Episcopal de Estados Unidos

+ Pedro Hernández Cantarero, CMF
Obispo del Vicariato de Darién
Encargado de Migración
Conferencia Episcopal de Panamá

+ Álvaro Ramazzini Imeri
Obispo de San Marcos
Responsable de la Movilidad Humana
Conferencia Episcopal de Guatemala

+ Joseph Bonello, OFM
Obispo Coadjutor de Juticalpa
Responsable de la Movilidad Humana
Conferencia Episcopal de Honduras

+ Raúl Vera López, OP
Obispo de Saltillo
Conferencia Episcopal Mexicana






[1] SAN JOSÉ, sábado, 2 de julio de 2011 (ZENIT.org).- Publicamos la declaración de los obispos católicos participantes en la reunión sobre migración en Centroamérica, Norteamérica y el Caribe, emitida el 3 de junio en San José de Costa Rica.