segunda-feira, 28 de novembro de 2011

sabat

   SABAT - DOMINGO - ADVENTO
O encontro Eucarístico é o “Sabat” sagrado. Originalidade do Povo de Deus. Nenhum outro povo o teve. Como no tempo de Jesus, o espaço sagrado da semana. É o tempo especial para olhar o mundo, na perspectiva da vocação da humanidade: o Reinado de Deus e por onde vai a humanidade e nós com ela.
ADVENTO
É a oportunidade da graça especial de colocar esperança no conjunto da história contemporânea e na vida de cada pessoa. Livrando-se do engodo dos comerciais, dos interesses mesquinhos, que a cada momento nos infestam e se fazem donos dos nossos sonhos e do nosso tempo e também dos nossos haveres.
VIGIAR
Alerta bíblico, que localizado dia a dia, significa escapar à vulnerabilidade do mercado, conquistando uma ética de vida (tradução bíblica: Santidade), que recupera e salva com indivíduos e sociedade.
Colocávamos símbolos religiosos no alto das montanhas (Corcovado) nos tribunais e no congresso, e nas salas públicas. Milhões de pessoas veneram imagens religiosas nas suas casas e costumam ler a Bíblia. Mas na verdade, é uma sociedade em que pessoas que foram batizadas  profanam todos os valores religiosos daqueles símbolos, profanando a pessoa humana (Roubos, violência, torturas, assassinados).
INFILTRAÇÕES CONTEMPORÂNEAS (RACHADURAS NA REPRESA)
1.Vigiar os mitos dos últimos “descobrimentos salvadores”, dos milagres das conquistas instantâneas (desde as dietas para emagrecer até o crescimento cultural e o sucesso na luta contra nossas dependências maléficas)
2.Fazer exorcismo dos sucessos sem escrúpulos, que fazem subir na vida, pisando e destruindo companheiros/as de trabalho, de caminhada e renunciando à honestidade; aproveitando-se das carências humanas (necessidade de atenção, de carinho, de dinheiro). Não pactuar com o comércio sem ética, com a corrupção em qualquer de suas expressões. Vacinar-se contra a obsessão dos presentes de Natal ou de aniversario, para assegurar afeto.
3.Não pactuar com os privilegiados de riquezas, que não têm responsabilidade social. A indústria do esporte. Salários imorais de Treinadores, esportistas, que acumulam, em poucos meses, o que a maioria dos habitantes do planeta, não conseguem adquirir em toda sua vida, mesmo trabalhando com imensas dificuldades e nenhum prestígio.  Não fazer parte de torcidas alucinadas, que pela vantagem do anonimato das massas, se tornam violentas, idiotas e irresponsáveis.
4. Boicotar sociedades: política, instituição policial, deportiva, de saúde, educacional... que pactuam com gente sem idealismo ou competência... U-tube, em documentário indiscutível, mostra deputados brasileiros que assinaram uma decisão criminosa, sem ter lido antes o texto (Na cesta de natal se vai colocar uma garrafa de cachaça...); futebolistas que se recusam a descer num orfanato de crianças deficientes que sonhavam com a vida dos grandes azes.
5. Educar contra a evasão suicida e mesmo assassina, da velocidade, das drogas, do álcool, e até dos cigarros.(O maior culpado não é o traficante, é o viciado)
6. Denunciar Ciência e técnica sem humanidade, comercializadas... conhecimento sem sabedoria, vocação de serviço público transformada em exploração de quem tem urgentes necessidade do atendimento médico, técnico, profissional...
7. Amizade sem respeito e sem fidelidade. Amor reduzida à epiderme e à satisfação sexual (Porno, eros, filia, ágape)
8. Ridicularizar aos mais fracos, prevalecendo-se de suas limitações físicas, intelectuais e até morais.
9. Amanhecer sem o ontem. Anoitecer sem poder chegar ao amanhã. Ser um idiota sem historia, sem sonho, sem compromisso, em função do próprio celular, enviando mensagens sem importância, rindo sem saber de que.
PROJETO ADVENTO
1.  Que esperanças são ainda importantes na nossa sociedade?
2.  Aonde vamos? Onde aplicamos as energias e possibilidades do nosso tempo? – Nunca é demasiado cedo nem muito tarde para assumir sonhos salvadores.
3.  Sentir com o coração das vítimas, dos humilhados, indefesos, enganados, rejeitados.
4.  De que nos serve a fé? – a) reconstruir amizades e comunidades, b) encontro com o Deus vivo: na Palavra Revelada, nos momentos e espaços, símbolos e tradições sagradas; c) na gratuidade do compromisso com a causa dos mais necessitados, começando por dar-lhes dignidade.

                                         # Parábola do  Ricardo


Paroquia e Missão (Portugues)


I - COMO É O DEUS DA NOSSA FÉ?                                                                                               – Todas as religiões (Grécia, Roma, Ásia, África, Incas, Astecas, Tupis) projetam nos deuses seus próprios medos, vícios e virtudes. O Deus que se revela na criação, nos profetas, há história de Israel e, plenamente, em Jesus é muito diferente. Estabelece conosco uma relação pessoal de comunhão, confia a nós seus projeto, como presente e responsabilidade.
1 Cor 3,21-23; 1 Cor 15,28 ; Lc 4,14-22.
 - A divindade não é para nós uma instância para solução de problemas e controle dos comportamentos das pessoas (proibições e ameaças), a quem prestaremos contas já nesta vida e muito mais depois (e eternamente)!
       - A proposta de Deus em Jesus, pelo Espírito e a do Reinado (Família) de Deus que reúne a Trindade, a Igreja, toda a humanidade, a ecologia, o universo, o tempo e a eternidade.
              A EQUIPE DIVINA: No primeiro tempo: Produtor: o Pai; Ator principal: Jesus, Diretor: E.S. No segundo tempo: O Pai continua como produtor; Diretor agora é o Ressuscitado; e o ator principal o Espírito e a comunidade.

II.      A COMUNIDADE  IGREJA
Diocese, Paróquia, Igreja de Base, existem como comunidades missionarias e missão comunitária.
Em segunda instância (em função da sua responsabilidade primeira) atendem às tradições devocionais-sacramentais; educam para uma ética matrimonial, comercial, política, etc.

A MISSAO É MAIS DO QUE PREPARAR OS CAMINHOS (MT 3,3)
o   Não se reduz a afervorar os católicos (devoções, prática dos sacramentos). Não foram convocados para adorar a Jesus, mas para segui-lo.
o   Não se tata apenas de ensinar dogmas (doutrinas),ou de ir às pessoas “com” a Bíblia, mas sim “como” na Bíblia.
Nem de trazer de volta aos católicos que se afastaram ou optaram por outros grupos religiosos
o   O objetivo não é o encher o edifício sagrado (capelas, igrejas), mas transformar o mundo em Reinado de Deus. A meta são os confins da terra, não os da sacristia.
o   O kerigma missionário é sempre um processo que se desencadeia com um anúncio “originante” (nem sempre falado, nunca imposto, precedido por um testemunho de vida). Conversões instantâneas aparecem mais nas narrações piedosas míticas, do que na realidade da vida.
III.    O COMO DA MISSÃO
1.  A missão é um modo de ser, não se trata de um programa a cumprir, NÃO É uma entre as demais responsabilidades da Igreja local
2.  Não está ligada a uma pessoa individual, mas é o acontecer de uma comunidade (Um bom time de futebol só vence quando os jogadores se entrosam como equipe)
Ninguém é missionário em nome de um movimento o pastoral o congregação religiosa, mas em nome da Igreja como tal. As equipes missionarias, são enviadas pela Igreja local e a ela ligam os convertidos.
3.  O missionário é alguém que dá um testemunho, não um professor que desenvolve uma lição (At 1,1). Não se trata de perfeição, mas de manter a fidelidade à meta, aos métodos (são conteúdo)
4.  A comunidade Igreja é fermento. Não tem que ser maioria numérica. O que importa é sua qualidade e não quantidade de membros.
5.   Não se coloca paralela à vida, mas dentro dela, bem misturada. (Fermento fora da massa, ou fechado num saquinho de plástico, não transforma nada). Alguém tem que sujar-se as mãos, para misturar o fermento e a massa (amassar).Não se trata de transformar a massa em fermento, mas juntos ser pão.
6.  A fermentação acontece sem ajuda de fora (Não é teleguiada). Toma tempo e acontece em silêncio.
- A meta é o pão. Precisa do forno, quentura, fogo lento. Querer apressar, aumentando a intensidade do fogo, economiza tempo, mas deixa o pão queimado por fora e cru por dentro.
7.   Os missionários trabalham em equipe com o Espírito. Cuidam para não desmoralizar (confundir) o trabalho que o Espírito já está realizando. Não existe ação missionaria que comece de zero. Os padres da Igreja falam de Sementes do Verbo e de Preparação Evangélica. Para captar o código do Espírito, o missionário necessita descodificar-se (desapegar-se do próprio esquema).

IV.      AS ESTRUTURAS DA COMUNIDAD MISIONARIA (A IGREJA DA CASA, OS SETORES)
 + A Igreja Paroquial vai transformar-se em comunidade de comunidades e progressivamente criar setores paroquiais onde surgirão as Igrejas da casa, que não se reduzem à mera família anfitriã. Elas necessitam de um núcleo dinâmico, formado por 5 a 10 pessoas, que são como a articulação e animação da comunidade eclesial que se está ajudando a nascer.

V.        OS PILARES OU FORÇAS DA COMUNIDADE MISSIONARIA
1ª) Mística da comunhão – um só coração. Não uniformidade mas agape (Os gregos distinguiam: porno, eros, filia, ágape)
2ª) Experiência do Deus vivo e expressão litúrgica (mistério pascoal em sinais, mediações e primicia do Reino)
3º) Critério da Palavra de Deus lida no seu contexto, pré-texto e não apenas texto (Fundamentalismo).
4º) Dedicação aos que sofrem (sem paternalismos), para que sejam sujeito e não objetos da missão.
+ Uma metodologia de: ver, julgar, agir, avaliar, celebrar permanentemente e como comunidade. Para colocar as realidade contemporâneas (família, cultural, economia, politica, recreação, informática, religião...) na perspectiva do Reino, no modo de ser de Jesus
                     # Tristão de Atayde e o amigo ateu Prof. Antonio Houaiss.                                 Garaudy e D. Helder Câmara.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Na última espera


Diante da morte de um ser querido.
Para quem está no tempo histórico da espera para a maior surpresa que um ser humano pode experimentar.

1. Tomas Morus, ao subir ao patíbulo comentou: - “Hoje vou eu... amanha nos veremos todos. Nem precisamos nos despedir, basta um ‘Até logo”.
2. A morte é só uma paradinha antes do reencontro... o intervalo para sentir profundamente saudades e preparar-se para indescritível alegria bem ali na frente.
3. O que já existe e nunca vai se extinguir, é o amor. Daqui para lá, vai haver só uma mudança de intensidade, não de conteúdo fundamental.
4. Al final das contas, com a morte, não haverá ruptura definitiva, mas como um apagar de velas, para uma inundação de luzes incríveis. Os personagens já estão todos aqui pertinho de nós. Num instante vamos vê-los.
5. A dor profunda, que continua a nos corroer, é por motivo de um reajuste inevitável em razão de uma alteração profunda, em fase acidental, transitória e limitada, até chegar o que será definitivamente pleno.
6. Então a morte não é “perda” mas compasso de espera, antecipação.
7. As limitações prévias, não reduzem nem a alegria, nem a comunhão que vai ser definitiva, e de uma maneira que agora, somos impotentes de entender, menos ainda de usufruir. Falta um “dia” certo para acontecer. O coração já está em festa ante a feliz expectativa                                                                    P.Marins (Novembro 2011)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A SENHA - Festa Cristo Rei, 1011

Segunda Homilia, domingo Cristo Rei – 20 Novembro 2011.

Na festa de Cristo Rei, o evangelho pode até nos deixar perplexos, porque o Cristo Rei revela que o pessoal muito próximo dele é gente “desqualificada”: passando fome, e noutras carências que maneira nenhuma os recomenda como pessoas dignas de um lugar de destaque na estrutura do Reino... o então, a gente fica pensando: - “Afinal de contas, que reino é esse?”
# No ônibus que viajava, duas pessoas iam conversando: - Conhece o Senador Onofre? Pois é muito amigo meu, frequentemente me convida à sua casa!...
Olha, eu também sou parente do Coronel Alfredo... fomos colegas de infância...
           E os meus colegas de viagem foram desfiando um rosário de conhecidos ilustres, amigos especiais, dignos de fotos e “fofocas” nas melhores revistas de personagens nacionais.
             
       Então, o que é mesmo que a Palavra Revelada quer sublinhar?
A mensagem é clara: Deus e a humanidade reciprocamente se atraem. Há uma vocação íntima do ser humano, a de ser íntimo de Deus. Só um ser divino poderia ter pensado e realizado essa possibilidade.
Somos criador à imagem e semelhança de Deus... não só porque somos racionais, mas particularmente porque somos comunitários como Deus.
       Duas consequências imediatas saltam evidentes:
1a) Não existe ser humano desinteressante. Os que classificamos como maus, podem ser pessoas cujo lado bom ainda não foi desenvolvido ou está entravado.
2ª)  O amor universal de Deus (e dos que são discípulos de Jesus) dá  prioridade para os que sofrem (a palavra bíblica é: Pobres, sem reduzir-se aos que sofrem severas carências econômicas. Jesus mesmo se colocou no último lugar (foi condenado à pena capital, pelos poderes religiosos e políticos do seu tempo, com a morte que, para sempre, o estigmatizava a ele e à sua família).
Por estar no derradeiro lugar da fila, pode abraçar a todos. Se estivesse só entre os poderosos e famosos, a maioria humana ficaria excluída.

A comunidade de Jesus se orienta por 10 referências radicais, que nos cabe precisar e desenvolver, na perspectiva do Reinado de Deus:
 1ª – A prioridade ao pobre, não implica exclusão dos demais.
2ª – Não é em razão dos merecimentos mas dos sofrimentos dos pobres
3ª – É para torna-los sujeitos de sua libertação da pobreza e não para mantê-los dependentes e passivos. A pobreza não foi criado, nem é querida por Deus.
4ª – Toda injustiça rompe a aliança com Deus
5ª – Antes de dar esmola se deve dar dignidade ao que sofre.
6ª – O pobre não se transforma em mascote (pet) dos  que deles se ocupam. Nem é objeto de curiosidade patológica.
7ª - Trata-se de um compromisso que irá além do assistencial, para chegar ao promocional e ao estrutural (Não basta, na perspectiva do famoso proverbio chinês, dar um peixe, mas é preciso ensinar a pescar e quem sabe organizar uma cooperativa  que lhe proporcione lugar sócio-econômico-político
8ª - A sociedade inteira, e as religiões também, ficam sob uma hipoteca social que pesa sobre os bens materiais. Ninguém é dono de nada. Somos meros administradores (O homem, em S.Paulo foi condenado a um ano de cadeia por roubar duas latinhas de alimento... ninguém ainda foi condenado por acumular comida e bens dos quais não precisa e nem poderá consumir mesmo que chegue viver até 120 anos)
9ª – O atendimento qualitativo aos que sofrem (em razão da sua idade, sexo, escassez de cultura, de capacidade, limitações de saúde, diferença de credo, etc) é questão de justiça, não só de boa vontade dos corações nobres.
10ª – A ajuda ao necessitado inclui contato direto, toque humano, relação direta e não somente por intermediários.

A FE RELIGIOSA QUE PROFESSAMOS, não se resume num sistema de pedidos e recebimentos de favores celestiais. È muito mais que isso. Incumbe-lhe a responsabilidade de:
- explicitar o sonho de uma grande família de Deus, para além das fronteiras geográficas, ideológicas e mesmo religiosas;
- propor os 10 mandamentos da Lei de Deus, não como limitações impostas por Deus ao rebelde povo hebreu desatinado no deserto, mas como balizas da grande caminha histórica de todos os seguidores do Deus vivo.
- fazer a leitura dos mencionados Mandamentos, na perspectiva das Bem-aventuranças comunicadas por Jesus (Os pobres, os que choram os perseguidos, os não violentos, os misericordiosos, os comprometidos com a justiça, os transparentes de coração, os pacificadores).

# Uma história: Quando o pai desapareceu repentinamente por um acidente automobilístico a família ficou desatinada: além da tremenda saudades, “como por em ordem as finanças, como orientar o futuro dos filhos/as menores?
-Folheando o álbum da família, no reverso de uma foto, chamou-lhes a atenção  uma série de números. – Não eram telefônicos. Então? Até se interpretou aquilo como “Senha” (Password) de um programa no computador... e então brotou na tela uma profusão de dados vitais. Era a resposta e orientação que se necessitava.

- Essa é a senha: Mt 25,31-46.
    

A SENHA - Festa Cristo Rei, 1011

Segunda Homilia, domingo Cristo Rei – 20 Novembro 2011.

Na festa de Cristo Rei, o evangelho pode até nos deixar perplexos, porque o Cristo Rei revela que o pessoal muito próximo dele é gente “desqualificada”: passando fome, e noutras carências que maneira nenhuma os recomenda como pessoas dignas de um lugar de destaque na estrutura do Reino... o então, a gente fica pensando: - “Afinal de contas, que reino é esse?”
# No ônibus que viajava, duas pessoas iam conversando: - Conhece o Senador Onofre? Pois é muito amigo meu, frequentemente me convida à sua casa!...
Olha, eu também sou parente do Coronel Alfredo... fomos colegas de infância...
           E os meus colegas de viagem foram desfiando um rosário de conhecidos ilustres, amigos especiais, dignos de fotos e “fofocas” nas melhores revistas de personagens nacionais.
             
       Então, o que é mesmo que a Palavra Revelada quer sublinhar?
A mensagem é clara: Deus e a humanidade reciprocamente se atraem. Há uma vocação íntima do ser humano, a de ser íntimo de Deus. Só um ser divino poderia ter pensado e realizado essa possibilidade.
Somos criador à imagem e semelhança de Deus... não só porque somos racionais, mas particularmente porque somos comunitários como Deus.
       Duas consequências imediatas saltam evidentes:
1a) Não existe ser humano desinteressante. Os que classificamos como maus, podem ser pessoas cujo lado bom ainda não foi desenvolvido ou está entravado.
2ª)  O amor universal de Deus (e dos que são discípulos de Jesus) dá  prioridade para os que sofrem (a palavra bíblica é: Pobres, sem reduzir-se aos que sofrem severas carências econômicas. Jesus mesmo se colocou no último lugar (foi condenado à pena capital, pelos poderes religiosos e políticos do seu tempo, com a morte que, para sempre, o estigmatizava a ele e à sua família).
Por estar no derradeiro lugar da fila, pode abraçar a todos. Se estivesse só entre os poderosos e famosos, a maioria humana ficaria excluída.

A comunidade de Jesus se orienta por 10 referências radicais, que nos cabe precisar e desenvolver, na perspectiva do Reinado de Deus:
 1ª – A prioridade ao pobre, não implica exclusão dos demais.
2ª – Não é em razão dos merecimentos mas dos sofrimentos dos pobres
3ª – É para torna-los sujeitos de sua libertação da pobreza e não para mantê-los dependentes e passivos. A pobreza não foi criado, nem é querida por Deus.
4ª – Toda injustiça rompe a aliança com Deus
5ª – Antes de dar esmola se deve dar dignidade ao que sofre.
6ª – O pobre não se transforma em mascote (pet) dos  que deles se ocupam. Nem é objeto de curiosidade patológica.
7ª - Trata-se de um compromisso que irá além do assistencial, para chegar ao promocional e ao estrutural (Não basta, na perspectiva do famoso proverbio chinês, dar um peixe, mas é preciso ensinar a pescar e quem sabe organizar uma cooperativa  que lhe proporcione lugar sócio-econômico-político
8ª - A sociedade inteira, e as religiões também, ficam sob uma hipoteca social que pesa sobre os bens materiais. Ninguém é dono de nada. Somos meros administradores (O homem, em S.Paulo foi condenado a um ano de cadeia por roubar duas latinhas de alimento... ninguém ainda foi condenado por acumular comida e bens dos quais não precisa e nem poderá consumir mesmo que chegue viver até 120 anos)
9ª – O atendimento qualitativo aos que sofrem (em razão da sua idade, sexo, escassez de cultura, de capacidade, limitações de saúde, diferença de credo, etc) é questão de justiça, não só de boa vontade dos corações nobres.
10ª – A ajuda ao necessitado inclui contato direto, toque humano, relação direta e não somente por intermediários.

A FE RELIGIOSA QUE PROFESSAMOS, não se resume num sistema de pedidos e recebimentos de favores celestiais. È muito mais que isso. Incumbe-lhe a responsabilidade de:
- explicitar o sonho de uma grande família de Deus, para além das fronteiras geográficas, ideológicas e mesmo religiosas;
- propor os 10 mandamentos da Lei de Deus, não como limitações impostas por Deus ao rebelde povo hebreu desatinado no deserto, mas como balizas da grande caminha histórica de todos os seguidores do Deus vivo.
- fazer a leitura dos mencionados Mandamentos, na perspectiva das Bem-aventuranças comunicadas por Jesus (Os pobres, os que choram os perseguidos, os não violentos, os misericordiosos, os comprometidos com a justiça, os transparentes de coração, os pacificadores).

# Uma história: Quando o pai desapareceu repentinamente por um acidente automobilístico a família ficou desatinada: além da tremenda saudades, “como por em ordem as finanças, como orientar o futuro dos filhos/as menores?
-Folheando o álbum da família, no reverso de uma foto, chamou-lhes a atenção  uma série de números. – Não eram telefônicos. Então? Até se interpretou aquilo como “Senha” (Password) de um programa no computador... e então brotou na tela uma profusão de dados vitais. Era a resposta e orientação que se necessitava.

- Essa é a senha: Mt 25,31-46.
    

domingo, 20 de novembro de 2011

20 Novembro 2011 - A HERANÇA

Festa de Cristo Rei.2011, 20 Novembro.
Mensagem central das leituras e do Evangelho de hoje: - Deus e a humanidade estão para sempre unidos, não paralelos. Uma comunhão tão íntima que somente Deus mesmo a pouco pensar e realizar. Impossível falar de Deus, sem incluir aos seus filhos e filhas. Cada vez que os mencionamos ou com eles nos relacionamos, envolvemos ao próprio Deus (Evangelho de hoje, Mt 25,,39...)
- Ninguém é uma ilha. Não existe pessoa humana desinteressante. O que pode acontecer é que são desconhecidas. Como Deus é comunhão, todo ser humano é “comunidade”. A cultura grega já o anunciava: “um ser político=social”. Essa é sua “marca de fábrica”, é seu destino irrenunciável e o segredo de sua felicidade, porque se trata de comunhão com tudo e todos que existem e comunhão “fontal”, quer dizer com a fonte universal y plena, Deus.
- O ser humano é histórico. Não existe num espaço extra-terrestre, atemporal, fossilizado ou congelado. Está se desenvolvendo a cada momento, desde ser semente (embrião), até à fecundidade dos frutos com novas sementes de vida.
- No seu desenvolver-se, encontra-se  ou se desencontra com os demais, com toda a criação. Por isso os acontecimentos contemporâneos são, como o alimento material, ingredientes vitais. É preciso ler as noticias e a Bíblia.
Como o Vaticano II proclamava Gaudium et Spes n.1): as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angustias dos contemporâneos não nos são indiferentes.
# Que noticias recebemos nesta semana, pela TV, pelo celular, pelos conhecidos ou contemporâneos?
 DIANTE DO QUE NOS CHOCA E ANGUSTIA, procuramos quem nos salvará.
- Por que Deus não intervém?
  De fato Deus não vai intervir. “Sem Deus não podemos. Sem nos  Deus não vai agir”. Não é paternalista nem  ditador. Ou conosco, ou não se fará.
Então a polícia, o governo, as religiões, as escolas, os sindicatos...
- Sim, todos e nós também.
Nelson Mandela (mais de 20 anos na cárcere, prisioneiro político): “Ninguém nasce bandido, odiando aos outros por sua origem, religião ou partido. Para odiar, perseguir, torturas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinados a amar!”
Mas, ninguém fica santo ou bandido de repente... num dia.  Nem sozinho.
É um processo para o bem ou para o mal. Cada novela que vemos, cada conversa que fazemos, cada visita, cada amizade, cada experiência trabalham consciente e inconscientemente para construir algo.
 A PARTE DE DEUS.
Faz muitos milênios que temos até catalogadas 10 forças misteriosas, ao nosso alcance, para sanar e construir a humanidade e o mundo. Moises as teve catalogadas. Talvez, pelo modo como redigiu, ficou a impressão de que eram restrições  e não dinamismo vital.
 Precisamos fazer-lhes uma leitura em termos da nossa cultura:
1.  FUSÃO TRANSFORMADORA. A maior energia da vida não é a eólica ou átomo, é o amor que é energia pura.
2.  (Nome em vão) “Não pronunciar o nome de Deus como responsável  pelo que odiamos (Terremoto, doenças, desastres, maldades). Não falar como se fôssemos os seus únicos interpretes confiáveis.
3.  O dia do descanso, quando nos libertamos das tarefas e dos trabalhos, para reafirmar como queremos viver e o que é importante para nos.
4.  (Pai e mãe). A quem prestamos a homenagem do nosso respeito? Que sacramentos do amor de Deus identificamos?
5.  Usar a violência para deter as violências só serve para desencadear novas violências.Olho por olho... e teremos um mundo de caolhos e banguelas.
6.  Não se trata de gostar de... produzindo bagaços. O amor integra e transcende o sensual, o imediato. Qualquer gota de egoísmo destrói tudo. Uma alfinetada no balão de ar, uma embolia cerebral...que pode ser fulminante. Amar não é espremer satisfações, mas fazer feliz holisticamente (tudo, não algumas sensações de estases transitórios)
7.  Se faltou comida, espaço, respeito para alguém...quem o açambarcou?
8.  Dar o testemunho positivo sobre os que conhecemos. Mencionar suspeitas pode ser irresponsabilidade criadora de preconceitos que durarão toda uma vida.
9.  Toda traição destrói primeiro quem a faz, mesmo que seja de pensamento, porque nele se esta gerando a ação correspondente.
10.            A sociedade castiga os que roubam uma lata de comida no super mercado. Não pune quem acumulou bens que jamais poderá usar ou comer, em toda sua vida.
Jesus completou a visão dos 10 dinamismos, com o horizonte das bem-aventuranças: pobres, os que choram, os perseguidos. Benditos os misericordiosos, os que não optam pela violência, os comprometidos com a justiça, os transparentes de coração, os pacificadores.
# O pai morreu num acidente. Em casa o filho, muitas vezes, folheava o album da família, pelo gosto de rever a imagem do pai e algumas das suas frases rabiscadas no reverso das fotos. Numa ocasião fixou a atenção em alguns números, que pareciam telefônicos, mas como estavam ao lado da foto de um Banco, acabou decifrando que se tratava de uma conta Bancaria. Investigou e descobriu que era a herança que o pai lhe havia deixado...
Hoje redescobrimos os números dos mandamentos e das bem-aventuranças... a herança que Deus nos deixou aos seus filhos e filhas.




sábado, 19 de novembro de 2011

Demonios?


La necesaria higiene sobre los demonios

.(Por Jairo del Agua)

No deja de sorprenderme que todavía haya católicos y clérigos de distinto rango que insistan en hablar del demonio (el enemigo) y nos alerten sobre su peligrosa y oculta actividad.
Me incomoda enormemente la falta de actualización de esas personas y me duele que se sigan contando "cuentos" al Pueblo de Dios para amedrentarlo con una imaginación tenebrista, "la loca de la casa" según nuestra santa Teresa.
¡¡Por favor, señores sembradores de demonios, no me hagan daño a la Iglesia y, sobre todo, no me asusten a los niños!! ¿Les parecen pocos los peligros y daños de esta vida terrena para que tengan que importar cornudos e invisibles extraterrestres que nos acosen?


Es absurdo que esos "diablos" circulen ocultamente por nuestro mundo tentando a los humanos. Es ilógico, irracional y -una vez más insisto en este argumento- contrario al rostro de Dios revelado por Cristo.
No conozco, ni puedo imaginar, un padre que tenga una jauría de mastines por los pasillos de su casa, con la finalidad de morder, intimidar o confundir a sus propios hijos. ¿Tú puedes imaginar una situación así, aunque las mordeduras fuesen pequeñitas?
http://www.flickr.com/photos/31065898@N08/6090334634/

Si no puedes imaginar esa escena por irreal… ¿Cómo puedes creer que Dios Padre -infinita Bondad- nos ha soltado a todos los "demonios" en esta nuestra casa provisional para tentarnos e inducirnos al mal? ¡Qué absurdo y qué infamante!
Bajemos, si quieres, un peldaño más. Supongamos que para el Creador solo somos mascotas que le acompañan y divierten. ¿Quién de vosotros pone un nido de pulgas (además invisibles, indestructibles y malignas) en la caseta del perro para que le irriten y le provoquen actuaciones erráticas y contra su naturaleza? ¿Entonces?
.
Más de uno ya estará pensando en replicarme que la Escritura menciona al demonio, a la fiera, al dragón, a la serpiente, etc., e incluso relata las "tentaciones del Señor". ¡Ay la Escritura! Lo que se escribió para iluminar nuestra razón y no para confundirla, lo hemos utilizado como cárcel de la luz. Hemos pretendido congelar toda evolución del pensamiento tras los barrotes cruzados de la "literalidad" y la "sacralización". La hemos leído como los niños un cuento de hadas. Nos hemos quedado con su contenido mágico, mítico e imaginario, y tal vez se nos ha escapado el subterráneo sentido pedagógico.
En la etapa mítica, por la que discurren la mayoría de los escritos sagrados, toda enfermedad, todo acontecimiento o pensamiento negativo, todo fenómeno incomprensible y luctuoso eran atribuidos al demonio (por eso se habla profusamente de endemoniados) o al castigo de Dios. Extremos ambos absurdos e incompatibles. ¡Qué horrible ceguera poner la mano de Dios en paralelo con el mal!
http://www.flickr.com/photos/31065898@N08/6090334470/

Pero el demonio no es más que la mítica (ficticia, irreal, literaria) personalización del mal, la figura antropomórfica o zoomórfica del mal. No es una persona real que nos sople al oído todas las atrocidades de que es capaz el ser humano. Sino "un personaje", una figuración simbólica del MAL, especialmente del que no encontramos explicación racional. De esto habla la Escritura y no de otra cosa.
Dios no tiene ni puede tener antagonistas, ni opositores, ni aspirantes a usurpar su trono. Esos son paralelismos humanos. Dios solo tiene "hijos equivocados" que yerran el camino de la felicidad que Él les ofrece y se causan daño (mal) a sí mismos y a otros. Ese es nuestro drama: la ceguera (limitación) y la posibilidad de perjudicarnos (libertad).
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Estas palabras de Santiago pueden darnos alguna luz: "Nadie diga en la tentación que es tentado por Dios. Porque Dios ni puede ser tentado al mal ni tienta a nadie" (San 1,13). No tienta a nadie ni directa, ni indirectamente enviando diabólicos tentadores. Santiago además lo explica: "Sino que cada uno es tentado por su propio deseo, que lo atrae y lo seduce. Después su propio deseo, una vez consentido, engendra el pecado; y el pecado, una vez cometido, produce la muerte" (San 1,14).
Son pues las actitudes internas, que elegimos y cultivamos, las que construyen o corrompen al hombre. No el imaginario rabudo. "Lo que sale de la boca procede del corazón y eso es lo que mancha al hombre. Porque del corazón provienen los malos pensamientos, homicidios, adulterios, fornicaciones, robos, falsos testimonios, blasfemias. Eso es lo que mancha al hombre…" (Mt 15,18).
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El verdadero "demonio" nace de nuestra LIBERTAD y de nuestra LIMITACIÓN. Somos nosotros los que engendramos el MAL con nuestra libertad abusada y nuestra escasa capacidad para percibir lo que nos hace daño. Todos los humanos buscamos la felicidad, eso es una evidencia. Sin embargo somos la criatura que más yerra, porque tenemos el privilegio de conducir libremente la vida. Ninguna especie viva de la creación (vegetal o animal) confunde su felicidad con su daño, su madurez con su perdición. Están guiadas por un instinto certero que las conduce sin error a su plenitud como individuos y como especie.
El ser humano es medio animal y medio ángel. Somos una especie híbrida (Dios sabrá por qué). Tenemos instintos animales pero no predeterminados, sino iluminados por el "libre albedrío". Es decir, asistidos por una inteligencia (que piensa y discierne), conducidos por una libertad (que elige) y una voluntad (que mueve). Es un privilegio, un enorme regalo, un hermoso velero a nuestra disposición para timonear hacia la felicidad.
Pero si nuestra libertad se empeña en conducirlo a los pantanos de la irracionalidad, quedaremos atrapados en la ciénaga. El ejemplo de los fumadores ilustra bien esta realidad. Buscan ser felices y fuman. Pero en realidad caminan hacia el sufrimiento. Lo mismo ocurre con quienes comen sin discernir o se suben al innecesario riesgo, etc.
Detrás de todas esas desviaciones de la felicidad no hay diablillos juguetones, ni demonios terribles, simplemente están los "malos funcionamientos" de la persona (desequilibrios o desórdenes) en sus cuatro niveles: ser, cuerpo, sensibilidad y centro cerebral (inteligencia, libertad y voluntad). Imagina, por ejemplo, un coche en el que sus distintas partes no estén perfectamente colocadas y atornilladas. ¡Imposible dirigirlo y llegar al destino! Lo mismo ocurre en la persona.

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Y ya advierto que entre los "malos funcionamientos" está el "funcionamiento imaginativo" -uno de los más frecuentes y desequilibrantes-, que es precisamente el que promueven los sembradores de demonios. Empujar hacia la fabulación desde la religión supone un doble pecado: desequilibrar a las personas y corromper la religión.
Es totalmente absurdo pensar que para unirnos con Dios -fin de la religión y la creación- Él mismo ha soltado en nuestro camino "invisibles monstruos infernales" que nos lo impiden. Estoy convencido de todo lo contrario: el Padre-Madre que nos creó ha jalonado la creación de innumerables señales que nos conducen a Él. Y además nos ha dotado de un potentísimo radar individual para no perdernos.
Lo que ocurre es que, montados en el potente auto de la LIBERTAD, nos creemos dioses y nos saltamos el orden de nuestra propia naturaleza. Bien por nuestra LIMITACIÓN o por la LIMITACIÓN del "ambiente humano" en que hemos vivido o vivimos. Así surgen los "malos funcionamientos", nuestros desequilibrios (nuestros verdaderos y reales demonios), los que originan nuestras "malas obras" y con ellas nuestra infelicidad y la de otros. Es decir, los sumandos del MAL del mundo.
Hay quienes eligen conscientemente esos "malos funcionamientos" porque creen que así llegarán antes a la felicidad -siquiera sea puntual- y trucan el motor, desmontan las luces o hinchan las ruedas a reventar. Antes o después se darán la galleta, caerán en el sufrimiento. Esa es una de las causas de nuestras desgracias: la LIBERTAD mal usada.

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Hay quienes querrían acertar, conducir seguros hacia la felicidad, pero se equivocan inconscientemente
y caen en "malos funcionamientos" subconscientes. No se preocuparon por aprender el funcionamiento básico de la persona o no hicieron las revisiones necesarias. Ahí tenemos la otra causa de nuestras desgracias: la LIMITACIÓN. Es la "desnudez" de que habla el Génesis: "Entonces se abrieron sus ojos y se dieron cuenta de que estaban desnudos" (Gen 3,7).
Lo cuenta Pablo: "No hago el bien que quiero sino el mal que no quiero" (Rom 7,19). Limitación humana pura y dura, pequeñez de nuestra luz y fuerza. Por eso nos advierte: "Es necesario que seáis constantes en el cumplimiento de la voluntad de Dios, para que alcancéis lo que os está prometido" (Heb 10,36). Eso prometido no es otra cosa que la felicidad célica y la terrenal por añadidura.
¿Y cómo se evitan las averías de la LIBERTAD y la LIMITACIÓN?
Con DICERNIMIENTO, aprendiendo a distinguir lo que me lleva a la felicidad de lo que me lleva a la desgracia (aunque puntualmente me reporte satisfacción). Y con FORMACIÓN personal (espiritual y sicológica) para ensanchar nuestra capacidad de consciencia y desarrollarnos como personas.
Es imprescindible poner los MEDIOS para aprender a conducir nuestra vida, estudiar el "manual de instrucciones" del ser humano y enfilar el éxito evitando el fracaso, es decir, el dolor, el sufrimiento, la decepción, la ausencia de paz… Nuestra limitación humana no desaparecerá pero disminuirá. Los llamados "manuales de autoayuda" apuntan en esa dirección aunque son insuficientes.
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En conclusión, que nadie nos meta miedo con supuestos demonios imaginarios. Bastantes demonios tenemos con los "malos funcionamientos" (desequilibrios en lenguaje sicológico) o con los "pecados capitales" (en lenguaje eclesial): soberbia, avaricia, lujuria, ira, gula, envidia y pereza. Esas son las siete bestias que patean el mundo y lo corrompen. Ese es el MAL que nos acecha y puede asfixiarnos.
Esos son nuestros auténticos demonios -engendrados por nuestra estupidez- que emponzoñan el mundo y lo llenan de dolor. Ese es el MAL, que se expande desde la LIBERTAD y la LIMITACIÓN humanas, y que nos devorará si no lo combatimos permanentemente. De eso habla la Escritura y no de otra cosa.
No busques ni diablos ni tentaciones de seres extraterrestres. Busca tu "manual de funcionamiento" como persona, busca en tu interior, aprende a identificar la felicidad auténtica, no quieras coger las estrellas reflejadas en inmundas charcas. Eso sólo lo hacen los rematadamente bobos. Y no consientas en convertirte en un demonio para los demás, en causante de mal y dolor. De ésos sí hay muchos, por desgracia, en nuestro "ambiente humano".

quarta-feira, 16 de novembro de 2011





Se você não sabe a origem da palavra FAVELA, então dê uma lida abaixo e passe a saber tudo sobre o assunto.
Também há explicações sobre a origem dos nomes das favelas. Por que Mangueira ou Vidigal.
Baita aula!!!
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Favela com o Cristo Redentor ao fundo
Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.
O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"
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Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam.
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Mapa da Região de Canudos - Bahia
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
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Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos.
A cidade original foi alagada para a construção de um Açude
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Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (esquerda) e atualmente (Direita)
Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.
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Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...
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Morro da Providência atualmente
Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados... 01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.
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Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
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Chabolas madrileñas, as favelas espanholas
03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...
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Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.
ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RJ
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Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo
Babilônia
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".
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Rocinha
Rocinha Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de café à bancarrota, o terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "-É de uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea"
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Morro da Mangueira
Mangueira
Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.
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Morro do Vidigal
Vidigal
Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.Nelson Mandela









http://www.incredimail.com/?id=619289&did=10500&ppd=2701,201107041740,22,1,531923806164683091&rui=139736675&sd=20111028

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"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz."
Clarice Lispector

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