Cardeal
Claudio Humes (6 de Julho 2012, Santarém, Enc. Bispos Amazonia)
1. Retomar a Missão
2. Mártires: Há sempre gente morrendo
pela causa do Reino de Deus, para defender e dar dignidade a seus irmãos?as.
Quantos ainda darão a sua vida?
3. Opção preferencial pelos pobres, que
João Paulo II disse que ela “vale para toda a Igreja, em todo o planeta”
4. As CEBs fizeramuma caminhaa
histórica tão bonita, tão importante, tão impressionante. Em cada reunião, em
cada assembleia que se fazia e se faz, inclusive nas grandes assembleias
mundiais, lá em Roma, é impossível não falar das Comunidades Eclesiais de Base.
Mesmo que elas tenham mudado, talvez tenham diminuído, talvez tenham crescido,
tenham se adaptado, tenham se inculturado segundo as mudanças dos tempos, elas
estão aqui, vocês estão aqui – as suas Comunidades Eclesiais de Base. E foi
reafirmado neste encontro, de novo, que é preciso, sim continuar a promover
essas Comunidades Eclesiais de Base que vivem da Palavra de Deus, da
Eucaristia, da oração, da vida em comum, da fraternidade, da solidariedade com
os pobres, da prática social. Os membros dessas comunidades que atuam em
organismos sociais, em organismos civis como as ONGs, em sindicatos, inclusive
em partido, porque é ali que está o nosso povo, é ali que estão os nossos
pobres que precisam ser promovidos e defendidos, reconhecidos em seus direitos.
As Comunidades Eclesiais de base tiveram e continuam a ter um grande papel
educador para que o povo cristão participe de todas as questões sociais e
políticas pelas quais passa essa libertação integral do ser humano. Mas que
são, ao mesmo tempo, de uma evangelização profunda. Aliás, a promoção humana
não é paralela à evangelização, ela faz parte essencial da evangelização. Nós
não podemos falar de uma evangelização verdadeira, completa, plena, se não incluirmos
aquilo que são... fe atuante na caridade, como dizia Paulo... Portanto em tudo
aquilo que hoje significa dar apoio aos
que são mais fracos,mais doentes, mais abandonados, que são marginalizados. Aqui vocês falam dos índios em primeiro
lugar...
-- Isso é o que faz um encontro com Jesus Cristo, levar as pessoas a ter
essa experiência forte... paixão pelas coisas de Jesus, paixão pelos seres
humanos desta região, paixão por cuidar também da nossa natureza... da
ecologia. Depois, (reunir as pessoas) em pequenas comunidades de base, para que
possam apoiar-se na sua fe, celebrar a fé, e de novo sair junto para a missão.
É isso o que a Igreja propõe mais uma vez... Sair do ponto morto.... deixar as
desculpas para nunca começar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário