segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cardeal Claudio Hulmes, CEBs


Cardeal Claudio Humes (6 de Julho 2012, Santarém, Enc. Bispos Amazonia)

1.  Retomar a Missão

2.  Mártires: Há sempre gente morrendo pela causa do Reino de Deus, para defender e dar dignidade a seus irmãos?as. Quantos ainda darão a sua vida?

3.  Opção preferencial pelos pobres, que João Paulo II disse que ela “vale para toda a Igreja, em todo o planeta”

4.  As CEBs fizeramuma caminhaa histórica tão bonita, tão importante, tão impressionante. Em cada reunião, em cada assembleia que se fazia e se faz, inclusive nas grandes assembleias mundiais, lá em Roma, é impossível não falar das Comunidades Eclesiais de Base. Mesmo que elas tenham mudado, talvez tenham diminuído, talvez tenham crescido, tenham se adaptado, tenham se inculturado segundo as mudanças dos tempos, elas estão aqui, vocês estão aqui – as suas Comunidades Eclesiais de Base. E foi reafirmado neste encontro, de novo, que é preciso, sim continuar a promover essas Comunidades Eclesiais de Base que vivem da Palavra de Deus, da Eucaristia, da oração, da vida em comum, da fraternidade, da solidariedade com os pobres, da prática social. Os membros dessas comunidades que atuam em organismos sociais, em organismos civis como as ONGs, em sindicatos, inclusive em partido, porque é ali que está o nosso povo, é ali que estão os nossos pobres que precisam ser promovidos e defendidos, reconhecidos em seus direitos. As Comunidades Eclesiais de base tiveram e continuam a ter um grande papel educador para que o povo cristão participe de todas as questões sociais e políticas pelas quais passa essa libertação integral do ser humano. Mas que são, ao mesmo tempo, de uma evangelização profunda. Aliás, a promoção humana não é paralela à evangelização, ela faz parte essencial da evangelização. Nós não podemos falar de uma evangelização verdadeira, completa, plena, se não incluirmos aquilo que são... fe atuante na caridade, como dizia Paulo... Portanto em tudo aquilo que  hoje significa dar apoio aos que são mais fracos,mais doentes, mais abandonados, que  são marginalizados.  Aqui vocês falam dos índios em primeiro lugar...

-- Isso é o que faz um encontro com Jesus Cristo, levar as pessoas a ter essa experiência forte... paixão pelas coisas de Jesus, paixão pelos seres humanos desta região, paixão por cuidar também da nossa natureza... da ecologia. Depois, (reunir as pessoas) em pequenas comunidades de base, para que possam apoiar-se na sua fe, celebrar a fé, e de novo sair junto para a missão. É isso o que a Igreja propõe mais uma vez... Sair do ponto morto.... deixar as desculpas para nunca começar.

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