quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sonho ou necessidade?

Um sonho estranho e penetrante de uma Igreja diferente
Eu tive um sonho. Um papa (qual? Quando? Não sei...) resolvia tomar medidas nunca antes vistas. Observando esse novo Sopro que dinamizava os cristãos, multidões de pessoas recomeçavam a se interessar pelos valores espirituais, pela humanização da Humanidade e pelas suas instituições sociais, políticas, econômicas, intergeracionais, familiares e mundiais.
O relato é do bispo francês Jean-Charles Thomas. Nascido em 1929, tornou-se bispo auxiliar de Versalhes no dia 23 de dezembro de 1986. Tornou-se bispo titular no dia 4 de junho de 1988 e aposentou-se de suas funções no dia 11 de janeiro de 2011, por razões de idade. O artigo foi publicado no sítio Garrigues et Sentiers, 03-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No dia 1º de maio de 2012, eu festejei em uma solidão livremente escolhida o 40º aniversário da minha ordenação episcopal, passando uma boa parte do dia rendendo graças. E na noite seguinte eu tive um sonho...

Um papa (qual? Quando? Não sei...) decidia chamar de Congregação Romana para a Revelação Cristã a antiga Congregação para a Doutrina da Fé, que havia sucedido o Santo Ofício, que por sua vez havia substituído a Santa Inquisição. Ele lhe confiava a função primordial de vigiar para que toda doutrina ou decisão fosse examinada, julgada, mantida ou rejeitada segundo a fidelidade de sua relação com a Revelação cristã, essencialmente expressa na Bíblia.

A intenção do papa foi claramente percebida: o anúncio da Boa Nova devia retomar o primeiro lugar na Mensagem, na Missão e na organização da Igreja Católica.

Seguiu-se um grande fervor entre os cristãos para ler e meditar as Sagradas Escrituras. Em todos os continentes, os grupos de lectio divina se multiplicavam. Os diálogos sobre o sentido da Vida se espalhavam na internet. Pastores, teólogos e filósofos se uniam para fazer resplandecer as harmonias da Sabedoria revelada. Um Sopro de primavera, oferecido a todos os seres humanos, fazia nascer iniciativas para esclarecer, reconfortar, curar e pôr em comunhão os irmãos e as irmãs de todas as Igrejas cristãs, libertados das suas diferenças separadoras. Juntos, eles dialogavam com os crentes monoteístas do mundo, prioritariamente com os judeus, "nossos irmãos mais velhos na fé".

Observando esse novo Sopro que dinamizava os cristãos, multidões de pessoas recomeçavam a se interessar pelos valores espirituais, pela humanização da Humanidade e pelas suas instituições sociais, políticas, econômicas, intergeracionais, familiares e mundiais. Essas multidões, cansadas dos conflitos gerados por pessoas que, apresentando-se como crentes, impunham os seus integralismos, recomeçavam a escutar o murmúrio dos convites à Paz, à reconciliação e ao perdão pronunciados por Jesus de Nazaré, que tinham encontrado um grande eco nos séculos passados e em todas as latitudes.

Convencido pelos milagres gerados pela Palavra de Deus, reconhecida como Fonte de Luz, o papa (qual? quando? não sei...) se comportava como servo dos servos de Deus. Ele reivindicava, como Simão Pedro, ser considerado como coancião, sumpresbuteros, um dos Doze, encarregado de presidir a comunhão. Os seus Dicastérios estavam comprometidos em assegurar prioritariamente um ministério de serviço e não de autoridade suprema. Ele usava a internet para consultar periodicamente todos os bispos do mundo sobre as melhores formas de viver a colegialidade, de responder aos problemas que os seus antecessores haviam se reservado recentemente, notavelmente sobre certos elementos da vida dos casais, sobre o lugar das mulheres nas responsabilidades e nos ministérios, sobre o papel dos idosos na evangelização e nas comunidades cristãs, sobre o lugar decisivo da consciência no juízo moral, sobre a justa relação entre o magistério e o sensus fidelium e sobre os novos problemas postos pelas evoluções do mundo...

Ele pediu até que se voltasse ao vocabulário respeitado pela Tradição dos dez primeiros séculos, evitando chamar de padres aqueles que Cristo jamais havia chamado assim, tendo-os considerado sempre como seus Enviados: Missionários ou Apóstolos escolhidos entre os Discípulos, que tinham dentre outras coisas a possibilidade de viver em casal segundo o pensamento do Criador expresso no início da Bíblia.

Consequentemente, a vocação cristã e a missão de todos os fiéis de Cristo foram apresentadas de forma mais conforme às cartas de Paulo, de Pedro, de Tiago, de João, aos Atos dos Apóstolos.

Retomou-se o uso de textos que haviam se perdido um pouco de vista: eles haviam sido redigidos por um Concílio realizado nos anos 1962-1965. A sua redescoberta favoreceu uma melhor conformidade dos múltiplos hábitos, tradições, interpretações e prescrições impostas na Igreja Romana ao longo da história – junto com a grande Tradição Revelada.

Um dia (quando? não sei...) esse papa providencial proibiu os títulos de Santíssimo Padre, de Soberano Pontífice, explicando que eles deviam ser reservados a Deus. Propôs uma reflexão para saber se era oportuno distinguir a Missão de Bispo de Roma, primus inter pares, da função de Chefe de Estado do Vaticano, porque essa segunda função muitas vezes criava confusão quando o papa viajava para fora do Vaticano para visitar pastoralmente e encorajar os fiéis de Cristo.

Ele voltou à antiga Tradição no que se refere à nomeação dos bispos, constatando que a centralização nesse âmbito havia se tornado ingerível, apesar da presença de Núncios que se comprometiam a encontrar novos bispos, embora continuando a exercer as suas funções oficiais de Diplomatas do Estado de Vaticano...

O amanhecer nascente interrompeu esse sonho.

Eu me despertei.

Chovia lá fora. Um tempo realmente feio.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ave Maria - Salve Rainha


A “AVE MARIA” e a “Salve Rainha” traduzidas e re-interpertadas nas CEBs,

 

Em Espanhol:

“Dios te salve María, llena de gracia, el Señor está contigo.

Bendita eres entre las mujeres y bendito el fruto de tu vientre, Jesús”.

-    Sancta María, Madre de Dios,  ruega por nosotros hijos e hijas tuyos, ahora y en la hora de nuestra muerte y resurrección. Amén 

Em  Portugues:

“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre, Jesus”.

       - Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nos filhos e filhas teus, agora e na hora da nossa morte e ressurreição. Amem.

A “SALVE RAINHA”:

Em espanhol:      Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.

+ Buen día, María, “Buena Madre”,

nos alegramos por tu vida sencilla y solidaria.

-    Alienta nuestro caminar comunitario,

y que con dignidad, gozo y esperanza asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

+ Nos anima tu cercanía tierna y fecunda,

y tu recuerdo impulsa nuestro seguimiento de Jesús, tu hijo.

       *¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña, compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

EM PORTUGUES:

       + Bom dia, Mãe querida, Maria.  

         Tua vida simples e solidaria nos enche de alegria.

       + Mãe, anima o nosso peregrinar comunitário,

       para que, com dignidade gozo e esperança,

       assumamos a nossa missão.

              E que, agora e sempre,

       o Reino de Deus aconteça!

       Tua presença, terna e fecunda, nos anima.

       E nos impulsa no seguimento de Jesus teu Filho e nosso Irmão,

        Ó Virgem querida, humilde e fiel companheira de caminho,

       hoje e sempre, contamos contigo. Amem.

sábado, 8 de setembro de 2012

SALVE REGINA EM OTRA VERSION


 

Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.

(Cambio de lenguaje de la tradicional “Salve Regina”)

Arturo Buet

*Buen día, María, “Buena Madre”,

nos alegramos por tu vida sencilla y solidaria.

 

Alienta nuestro caminar comunitario,

y que con dignidad, gozo y esperanza asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

 

Nos anima tu cercanía tierna y fecunda,

y tu recuerdo impulsa nuestro seguimiento de Jesús, tu hijo.

 

*¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña, compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

 

 

Nota: Puede ser conveniente que en cada lugar se recreen las expresiones,

según la realidad, lenguaje y circunstancias que se viven.

Si se recita en grupo, el verso con asterisco (*), puede rezarlo uno solo.

 

 

 

Tradición Marista:

 

§ Constituciones y Estatutos, Nº 70.01: “Fieles a la tradición marista, comenzamos habitualmente el día por la Salve u otro saludo mariano”…

 

§ Algunas de las palabras que Marcelino dirigió a los Hermanos ante los peligros de 1830, motivando el rezo matinal de la salve, tomado “De la Vida”: “Acrecentemos nuestra fidelidad en honrarla y en mostrarnos verdaderos hijos suyos por la imitación de sus virtudes: redoblemos nuestra confianza en su protección recordando que es nuestro recurso ordinario

 

 

 

(En la página siguiente ver la concordancia con la Salve)


 

SALVE  REGINA
Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.


 

Dios te salve, Reina y Madre
 



*Buen día, María, “Buena Madre”,

Misericordia, Vida, Abogada
nos alegramos


por tu vida sencilla y solidaria.

 


A Ti, llamamos los desterrados…
Suspirando, gimiendo, llorando en este valle de lágrimas.
Alienta nuestro caminar comunitario,


y que con dignidad, gozo y esperanza

asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

Dulzura, Esperanza… vuelve a nosotros tus ojos misericordiosos
 



Nos anima

tu cercanía tierna y fecunda,

Y después de este destierro muéstranos a jesús, fruto bendito de tu vientre.
y tu recuerdo impulsa


nuestro seguimiento de Jesús,

tu hijo.

 

Oh, clementísima, piadosa, dulce Virgen María.
*¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña,


 compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

MQRTINI E OUTRO CONCILIO


Martini, no dia seguinte à morte do papa polonês, quando já estava doente da mesma doença, parecia o perfeito candidato de bandeira, útil para tornar visível aquela parte do colégio que considerava escorregadia para a Igreja uma agenda curta, feita de luta contra o relativismo e de concessões aos lefebvrianos. Ele rejeitou obviamente o papel de "fantoche": mas foi um protagonista do conclave. Nas primeiras três votações, enquanto a candidatura de Ratzinger manifestava a sua consistência, o cardeal argentino Bergoglio, jesuíta, viu subir os seus próprios votos, até ultrapassar na terça-feira ao meio-dia a cota de dois terços. Isto é, aquele limite que de norma esbarra a via para um candidato e obriga a maioria a mudar de nome.

Mas, nesse ponto, na pausa do almoço, foi Martini quem trouxe os votos com os quais, no primeiro escrutínio do dia 19 à tarde, Ratzinger superou o quórum e se tornou papa. Na nunca escondida diferença de posições, Martini fez valer a estima intelectual, esperou as "belas surpresas" (como disse em uma entrevista) que não vieram e esbarrou a via às medíocres soluções que ele via se perfilar por trás da desistência de Ratzinger. Uma escolha que decidiu o selo de um catolicismo que, talvez, deve voltar a refletir sobre as expectativas de Martini e sobre o seu estilo.

Mas não foi de menor importância, e será ainda mais em um futuro próximo, o discurso que Martini pronunciou no dia 7 de outubro de 1999, diante do sínodo de bispos: então, ele expressou o "sonho" de um concílio e de uma forma de expressão conciliar da colegialidade na Igreja Católica. Com relação às prerrogativas do pontífice, usou paráfrases: pediu um "debate colegial e de autoridade entre todos os bispos sobre alguns dos temas nodais".

Mas era evidente que o "sonho" era um pulo para a frente, rumo a uma colegialidade franca e rumo a um concílio que não era o Vaticano III de quem queria demolir o Vaticano II: mas sim um concílio visto com aquela confiança (no sentido de pistís) típica do cristianismo que confia os problemas urgentes à disciplina, os normais à misericórdia, e os imensos à comunhão.

O tempo permitiu que Martini visse o valor da sua posição no conclave. Não a aurora da colegialidade que o catolicismo espera pacientemente há quase meio século. E nem de um concílio ao qual se possa confiar a agenda cada vez mais desgastada da Igreja: mas quando o concílio vier, se falará dele como o seu profeta

Sequestradores de Sacramentos

Quase pedindo perdão pelo impacto tão forte da imagem que usou (a de uma jovem mãe, uma “pobre moça” que talvez venceu a tentação que insinuou em seu interior de abortar, que teve a coragem de trazer ao mundo o seu filho e que depois “vai peregrinando de paróquia em paróquia para seja batizado”), Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, denunciou as razões mais recorrentes nos casos de batismo “negado”. “Digo isso com dor, e se parece uma denúncia ou uma ofensa, perdoem-me, mas em nossa região eclesiástica há presbíteros que não batizam as crianças de mães solteiras porque não foram concebidos na santidade do casamento”.

A reportagem é de Gianni Valente e está publicada no sítio Vatican Insider, 05-09-2012. A tradução é do Cepat.

O singular pedido de não humilhar com chantagens sacramentais as expectativas daqueles que pedem o batismo para os próprios filhos foi pronunciado no domingo passado por Bergoglio em sua homilia na missa de encerramento do Congresso da região eclesiástica de Buenos Aires, dedicado à Pastoral Urbana.

O cardeal jesuíta considera que o “sequestro” do sacramento que marca o início da vida cristã é a expressão de um neoclericalismo rigoroso e hipócrita, que trata os sacramentos como instrumentos para afirmar a própria supremacia. Talvez reprovando nos fiéis suas fragilidades e feridas, ou mortificando as aberturas e as expectativas daqueles que não se encaixam nos requisitos de preparação doutrinal e de status moral. Não se trata apenas de modelos de pastoral sem sentido: segundo Bergoglio, este “modus operandi” prejudica e renega a própria dinâmica da encarnação de Cristo, que se reduz a mero slogan doutrinal para operações de poder religioso. “Jesus”, explicou o cardeal, “não fez proselitismo: Ele acompanhava. E as conversões que provocava aconteciam precisamente por sua solicitude de acompanhar que nos faz irmãos, nos faz filhos, e não sócios de uma ONG ou prosélitos de uma multinacional”.

Uma dinâmica de proximidade e de libertação que tem sua expressão objetiva e duradoura no dom dos sacramentos. Ao contrário, segundo Bergoglio, os hipócritas de hoje, clericalizando a Igreja, “afastam o povo de Deus da salvação”. Eles são os epígonos do “gnosticismo hipócrita dos fariseus”.

As palavras de Bergoglio expressam a preocupação que a Igreja de Buenos Aires tem há algum tempo. Anos atrás, ao refletir sobre as intuições do padre Rafael Tello (o teólogo dos pobres, da devoção popular e que faleceu em 2002), a arquidiocese sugeriu algumas linhas pastorais para facilitar o batismo daqueles que (crianças, jovens e adultos) que, por diferentes circunstâncias da vida, no novo contexto da secularização, não se haviam batizado. E não exigia condições previstas no Código de Direito Canônico, ou seja, que fossem os pais que pedem o batismo para os filhos menores. O objetivo: fazer com que nenhum pai, começando pelos que vivem condições familiares irregulares, saia da paróquia com a ideia de que alguém, por algum motivo, se arrogue o poder de negar o batismo aos seus filhos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Como comenzar las CEBs


 Propuesta para la formación de las CEBs en la parroquia.

 

Antes:

 

  Sensibilización: Al párroco, a los vicarios, a los religiosos, a la comunidad y al equipo motor. Preparar el terreno retomando la centralidad del Reino, la novedad del Concilio Vaticano II y el caminar de Latinoamérica según las conferencias episcopales. Verificar cómo el modelo actual de Iglesia no responde a las necesidades actuales de la comunidad. Proponer cuál podría ser un nuevo modelo a partir de la vivencia en comunidades más pequeñas. La sensibilización se puede hacer a partir de encuentros, retiros, asambleas, homilías y contacto con algunas experiencias válidas.

 

  Convocación y Formación del equipo motor: Una formación que le de sustento a las  Ceb´s, por medio de la eclesiología, la cristología, la biblia y la realidad. Otro factor indispensable será la integración del grupo para la realización de cualquier tarea. De esta forma podremos plantear lo que son las Ceb´s sus objetivos, características, procesos, metodologías y limitaciones. Teniendo como principal horizonte el compromiso con el Reino: siendo señal, mediación y primicia.

 

  Análisis de la realidad de la parroquia: Para detectar ambientes, lugares, líderes, familias, niveles socio-económicos, necesidades sociales y religiosas de la comunidad.

 

  Sectorización: Es un proceso que requiere de la participación de las personas interesadas por medio de una metodología inductiva, requiere de tiempo y de un análisis continuo de la situación de las personas en los niveles de madurez y compromiso. El Equipo motor  es de los principales interesados, éste delimita el campo de acción, analizando la necesidades de la vida social y religiosa, identificando líderes y familias.

 

  El Equipo motor en los sectores: Puede comenzar el grupo a partir de distintas experiencias: bíblicas, de oración, por inquietudes sociales o a partir de grupos que ya existen en ese sector, siempre con miras a constituirse en una verdadera comunidad de base.

 

  Visiteo: Sin afán proselitista, el equipo motor se interesa por algunas familias de su sector, haciéndolas partícipes de sus búsquedas, anhelos y esperanzas.

 

Durante:

 

  Comunidad de base: Estará preocupada por constituirse en una verdadera iglesia, desarrollando las principales dimensiones de la vida cristiana: la vivencia comunitaria, litúrgica, evangelizadora y servidora. Haciendo uso del método ver, juzgar y actuar; siendo capaces de evaluar sus procesos.

 

  La Formación de las comunidades: se hace a partir de la vida, interpretándola y sistematizándola. Teniendo cuidado de no reducirla a escuela. Partiendo de los hechos y situaciones que vive la gente. ¿Cómo se relaciona Dios con esas situaciones? ¿Cómo lo vemos nosotros? ¿Como lo vemos desde la fe? Del hecho de vida, se pasa al hecho de la fe. La explicitación  y sistematización viene después con la Biblia y no acaba allí, sino que busca poder proyectarse en el qué tenemos que hacer.

 Escrito del elquipo:

Equipo conformado: Roberto Leopoldo Lopez Perez (Argentina y Cuba), Hilario Huanca Mamami (Peru), Julio César Hernandez (Mex), Luis Eduardo Reynoso (Mex) y Óscar Cesar Garcia (Mex).

Como comenzar las CEBs.


 Propuesta para la formación de las CEBs en la parroquia.

 

Antes:

 

  Sensibilización: Al párroco, a los vicarios, a los religiosos, a la comunidad y al equipo motor. Preparar el terreno retomando la centralidad del Reino, la novedad del Concilio Vaticano II y el caminar de Latinoamérica según las conferencias episcopales. Verificar cómo el modelo actual de Iglesia no responde a las necesidades actuales de la comunidad. Proponer cuál podría ser un nuevo modelo a partir de la vivencia en comunidades más pequeñas. La sensibilización se puede hacer a partir de encuentros, retiros, asambleas, homilías y contacto con algunas experiencias válidas.

 

  Convocación y Formación del equipo motor: Una formación que le de sustento a las  Ceb´s, por medio de la eclesiología, la cristología, la biblia y la realidad. Otro factor indispensable será la integración del grupo para la realización de cualquier tarea. De esta forma podremos plantear lo que son las Ceb´s sus objetivos, características, procesos, metodologías y limitaciones. Teniendo como principal horizonte el compromiso con el Reino: siendo señal, mediación y primicia.

 

  Análisis de la realidad de la parroquia: Para detectar ambientes, lugares, líderes, familias, niveles socio-económicos, necesidades sociales y religiosas de la comunidad.

 

  Sectorización: Es un proceso que requiere de la participación de las personas interesadas por medio de una metodología inductiva, requiere de tiempo y de un análisis continuo de la situación de las personas en los niveles de madurez y compromiso. El Equipo motor  es de los principales interesados, éste delimita el campo de acción, analizando la necesidades de la vida social y religiosa, identificando líderes y familias.

 

  El Equipo motor en los sectores: Puede comenzar el grupo a partir de distintas experiencias: bíblicas, de oración, por inquietudes sociales o a partir de grupos que ya existen en ese sector, siempre con miras a constituirse en una verdadera comunidad de base.

 

  Visiteo: Sin afán proselitista, el equipo motor se interesa por algunas familias de su sector, haciéndolas partícipes de sus búsquedas, anhelos y esperanzas.

 

Durante:

 

  Comunidad de base: Estará preocupada por constituirse en una verdadera iglesia, desarrollando las principales dimensiones de la vida cristiana: la vivencia comunitaria, litúrgica, evangelizadora y servidora. Haciendo uso del método ver, juzgar y actuar; siendo capaces de evaluar sus procesos.

 

  La Formación de las comunidades: se hace a partir de la vida, interpretándola y sistematizándola. Teniendo cuidado de no reducirla a escuela. Partiendo de los hechos y situaciones que vive la gente. ¿Cómo se relaciona Dios con esas situaciones? ¿Cómo lo vemos nosotros? ¿Como lo vemos desde la fe? Del hecho de vida, se pasa al hecho de la fe. La explicitación  y sistematización viene después con la Biblia y no acaba allí, sino que busca poder proyectarse en el qué tenemos que hacer.

 

Equipo conformado: Roberto Leopoldo Lopes Perez ( Mex); Hilario Huanca Mamami, (Peru), Julio César Hernandez (Mex), Luis Eduardo Reynoso (Mex) y Óscar Cesar Garcia (Mex).