quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Donde estamos?


DONDE ESTAMOS?

                           José Marins

Un canal católico de TV está mostrando todo el clero de una diócesis, con su obispo, celebrando apoteóticamente la Eucaristía, en la Basílica Mariana Nacional. Atractivo espectáculo litúrgico coreográfico. Resuena el gran órgano con los himnos sacros. Desfilan los clérigos, debidamente ornamentados para la magnífica celebración. El arzobispo viene al final, con sus seminaristas convocados para la ocasión y el servicio directo del celebrante principal. Conmueve la devoción de los fieles. Nadie duda de que sea un momento especial de gracias y de pública demonstración de religiosidad. Seguro que el Espíritu de Dios estará actuando en los corazones. Se escuchará una homilía episcopal. Con mucha piedad se va compartir el pan y el vino consagrados. Los flashes de las fotos como que revelan una tempestad espiritual. Después de la misa por lo menos el clero con su obispo tendrán una foto colectiva y conmemorativa para figurar no próximo boletín arqui-diocesano. También un arqui-almuerzo digno de la ocasión. Y a llenar los buses y los carros para volver a casa.

   No hubo un momento para reflexionar  juntos sobre los más urgentes eventos que en estos días han abalado el país: en dos lugares, los “señores” de las drogas han torturado y masacrado a jóvenes indefensos e inocentes (que no hacían parte de ningún cartel, tampoco eran criminales). En otra arena, la nación está en vísperas de elecciones. Nadie identifica en la gran mayoría de los candidatos, propuestas en línea de una respuesta efectiva para el sufrimiento endémico causado por el desastroso sistema de salud, de educación, de habitación y seguridad. Toda esta gente, representativa de una fe con propuesta de un mundo mejor, según la proclamación por la cuál Jesús dio su vida, dejó pasar una extraordinaria oportunidad de levantar su voz profética y de orientación.

  El mismo esquema “pastoral” se repite a cada domingo, cuando los creyentes que todavía van a las Iglesias, se reúnen para cantar, escuchar predicaciones, recibir la comunión, cumplir con el precepto dominical y volver para el cotidiano de una vida orientada por la TV y las propuestas del consumo.

  Los momentos religiosos colectivos (en grandes o pequeñas arenas) no analizan a la luz de las propuestas evangélicas, lo que está pasando en la nación y en el mundo.

   Entonces la religión seguirá siendo desmoralizada por desinteresarse de la totalidad de las vidas humanas. Las periferias continuaran procurando simulacros de soluciones para sus problemas de salud, de miseria y de sentido para vivir. Otros muchos llenaran las playas o estadios alucinados por el espectáculo de sus clubs y héroes del deporte dominante, no importando que no pocos de los jugadores reciben salarios altamente inmorales en un mundo de pobreza. Están cada día más ricos e menos dignos de respeto por sus gestos públicos que revelan decadencia moral e irresponsabilidad social.

     Los cristianos, individualmente o como comunidad eclesial, ya no pueden aparecer en público solamente manifestando devociones (ciertamente sinceras), pero que son paralelas à vida atribulada de la gente, desfigurando al Jesús de los Evangelios. El mensajero de Dios que colocó en riesgo su vida por comprometerse con los marginados, los que sufrían todo tipo de opresión socio, político, cultural e religiosa.

       Cada gesto religioso, cada profesión de fe conlleva un compromiso de denuncia, convocación, orientación, esperanza para la sociedad en que estamos.

Es urgente que haya una revisión más a fondo de los momentos en que las convocaciones de fe reúnen a los bautizados. Hacia donde se mira? Cuáles son las señales de los tiempos que se pueden identificar? Hacia donde iremos? Con quienes? Que nos dice Dios en esta hora? Lo estamos escuchando? Entendiendo?

Obedeciendo?

O homem mais perigoso

O homem mais perigoso da Terra
"O candidato republicano vestiu a indumentária preparada pelos alfaiates do Tea Party, reconhecendo que seu partido foi tomado de assalto pela corrente radical. Na Casa Branca, ele não pretenderia honrar os compromissos extravagantes proclamados ao longo da campanha eleitoral. Eis aí a razão definitiva para qualificá-lo como o homem mais perigoso da Terra", escreve Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em geografia humana pela USP, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13-09-2012.
Eis o artigo.
Seu nome é Mitt Romney, o candidato republicano à presidência dos EUA. Afável, propenso ao diálogo, oriundo da quase defunta corrente moderada do partido, o ex-governador do Estado liberal de Massachusetts não parece um homem perigoso. No caminho até a disputa com Barack Obama, todavia, ele sofreu uma mutação essencial. O Romney de hoje, que não se recorda mais do Romney original, é o homem mais perigoso da Terra. O diagnóstico, inevitável, deriva da abordagem adotada pela chapa republicana dos grandes temas de política externa.

Antes de tudo, há a China. Romney prometeu que "no primeiro dia na Casa Branca" declararia a China um "manipulador cambial". A consequência óbvia seria a imposição de tarifas protecionistas a produtos chineses, deflagrando uma guerra econômica entre as duas maiores potências mundiais. É a receita certa para provocar a quebra em série das lajes já tensionadas que sustentam o edifício da economia global.

A acusação é de um cinismo patente. A China foi admitida na Organização Mundial do Comércio há mais de uma década, apesar da "manipulação cambial". Os chineses sempre "manipulam" o câmbio, pois essa é uma característica inerente ao capitalismo de Estado. Os EUA nem sempre "manipulam" o câmbio, mas fazem isso sempre que precisam, notadamente desde 2009, por meio de sucessivas rodadas de quantitative easing, o eufemismo cunhado para descrever pudicamente a fabricação de dólares em escala industrial. Aos poucos a China valoriza sua taxa de câmbio real, como querem os EUA - e como requer o interesse chinês de ligar os motores do mercado interno a fim de engendrar um novo ciclo de crescimento.

O cinismo é um pecado menor perto da irresponsabilidade. A China é o principal fornecedor de manufaturados aos EUA e sofreria um golpe profundo com as represálias americanas. Contudo seus vultosos saldos comerciais são, em larga medida, investidos na aquisição de títulos do Tesouro americano. Isso significa que a China financia a política monetária expansionista dos EUA, assegurando espaço para a emissão de dólares em ambiente de juros e inflação baixos. Os chineses retaliariam Romney faltando a algumas rodadas de leilão dos títulos americanos. A ruptura do intercâmbio de manufaturas por papéis da dívida provocaria o pânico nos mercados financeiros, lançando o mundo na espiral regressiva de uma depressão.

Em segundo lugar, há o Irã. Na sua visita a Israel, o homem mais perigoso da Terra entregou-se à aventura de estimular um ataque unilateral israelense ao Irã. A hipótese está sobre a mesa faz tempo, provocando amargas discórdias no governo e nas agências de inteligência de Israel. Um ataque dificilmente eliminaria as instalações nucleares iranianas, mas degeneraria em conflito regional de incertas proporções. Ao mesmo tempo, certamente produziria um retrocesso fundamental na gramática política da Primavera Árabe, contaminando-a de antiamericanismo e antissemitismo.

Desde o início as revoltas populares contra os tiranos organizaram-se em torno dos valores das liberdades, dos direitos políticos e da responsabilidade dos governos perante o povo. Tais "valores ocidentais", que são aspirações humanas universais, impelem as correntes laicas e democráticas no mundo árabe e, mais além, no próprio Irã, que não é um país árabe. Eles também regam as sementes do reformismo no interior de organizações fundamentalistas, como a Irmandade Muçulmana. Toda essa evolução, de amplas repercussões, poderia ser comprometida pela guerra que Romney parece insuflar.

Os gastos militares ocupam o terceiro lugar. Paul Ryan, o representante da ala do Tea Party na chapa republicana, em palestra recente criticou a redução relativa do orçamento militar, que decorre da pressão dos gastos com a saúde. O vice traçou um paralelo com o declínio britânico, cem anos atrás, quando a antiga potência foi obrigada a transferir o cetro para os EUA, dada a sua incapacidade de conservar a primazia militar. A Grã-Bretanha deu lugar a uma potência que compartilhava seus valores, mas o declínio americano deixa entrever o espectro de ascensão de uma potência cujos valores conflitam com os dos EUA, sublinhou Ryan.

O paralelo está sustentado sobre premissas falsas. Os britânicos tinham a maior força naval, mas sua Marinha equivalia, apenas, à soma das duas frotas de guerra seguintes e as suas forças terrestres eram inferiores às das potências continentais europeias. Em contraste, o orçamento militar dos EUA representa dois quintos dos gastos militares globais e equivale aos orçamentos somados dos 14 países seguintes. Os gastos militares da China - o espectro mencionado por Ryan - ainda não alcançam um quinto dos gastos americanos. Há dez anos o comentarista neoconservador Charles Krauthammer consagrou um artigo à defesa do argumento de que a inabalável hegemonia militar dos EUA asseguraria mais um século de liderança americana. A hipótese contrária, do declínio americano, conta com arautos sérios - mas eles nunca utilizam o argumento militar.

Provavelmente Romney não acredita em nada do que diz sobre política externa. Ao que parece, o candidato republicano vestiu a indumentária preparada pelos alfaiates do Tea Party, reconhecendo que seu partido foi tomado de assalto pela corrente radical. Na Casa Branca, ele não pretenderia honrar os compromissos extravagantes - as "bravatas de oposição", na linguagem de Lula - proclamados ao longo da campanha eleitoral. Eis aí a razão definitiva para qualificá-lo como o homem mais perigoso da Terra. A palavra do presidente dos EUA deveria ter valor maior que o dos ativos podres do Lehman Brothers, ao menos na esfera dos temas estratégicos da ordem econômica e geopolítica mundial. Se Romney não pensa assim, ele representa mais perigo que a manipulação cambial chinesa ou o programa nuclear iraniano.

A Igreja Católica se levanta contra la chacina dos jovens

Diocese repudia chacinas no Rio de Janeiro
A diocese de Nova Iguaçu - RJ - publicou nota de repúdio às chacinas de Mesquita e Japeri, na Baixada Fluminense e convida toda a sociedade à caminhada e celebração ecumênica pela paz e contra a violência.
Segundo a nota assinada pelo bispo da diocese, "as medidas que o Estado vem adotando para combater a violência têm sido insuficientes, pois a problemática extrapola a questão da Segurança Pública, já que esta deve vir acompanhada de políticas sociais que beneficiem com especial atenção as áreas carentes de nossos Municípios"
Eis a nota.
A Diocese de Nova Iguaçu quer, por intermédio dessa carta, solidarizar-se com as famílias dos jovens assassinados nas duas chacinas ocorridas nos Municípios de Mesquita e Japeri, nos dia 8 e 9 de setembro, e repudiar fortemente mais esses atentados contra a vida dos jovens da Baixada Fluminense.

As medidas que o Estado vem adotando para combater a violência têm sido insuficientes, pois a problemática extrapola a questão da Segurança Pública, já que esta deve vir acompanhada de políticas sociais que beneficiem com especial atenção as áreas carentes de nossos Municípios.

As diversas manifestações de violência que atropelam a dignidade da nossa população demandam políticas públicas eficazes que contemplem o desenvolvimento integral da população e ofereçam oportunidades de superação sociocultural aos jovens das áreas populares dos Municípios da Baixada. Nossa população não agüenta mais continuar sendo vítima de atos de violência com requinte de crueldade por grupos de criminosos que apostam na impunidade e que se acham donos do destino das pessoas. E se pergunta, até quando vamos nos reunir para chorar as vítimas da violência na Baixada?

Como Diocese, reafirmamos nosso compromisso em favor da vida e da juventude que só quer viver com dignidade. Inspirados no princípio da paz com justiça, conforme os ensinamentos de Jesus e da Igreja, assumimos o desafio de colaborar com todos os esforços e iniciativas a favor da construção de uma cultura de paz e de respeito à vida.

Renovamos o compromisso com a dignidade humana e fortalecemos a esperança em uma sociedade mais fraterna e sem ódio onde todos tenham garantido o direito às mesmas oportunidades e a uma vida com dignidade.

Demandamos das autoridades competentes políticas de Estado que contemplem igualmente todos os Municípios do Estado do Rio de Janeiro, e a aplicação da justiça e a punição dos responsáveis desses crimes hediondos que atentam contra a vida de toda a população.

Nesse momento de revolta e dor, a Diocese de Nova Iguaçu convida as igrejas e todas as forças vivas da sociedade civil com suas autoridades a manifestarem nossa solidariedade às famílias dos jovens assassinados, e a repudiarem fortemente mais este ato de covardia, participando da CAMINHADA PELA PAZ com o

Lema: “Os Jovens querem viver”!

Dia: domingo, 16 de setembro de 2012

Horário: 15:00

Local: Concentração na Praça Senhor Canário, Rua Salgado Filho, Olinda, de onde partirá a caminhada pela mesma rua até o Gerisinó-Cabral, onde haverá uma celebração ecumênica.

Separados somos fracos, mas unidos nos tornamos fortes. È por meio da fé no Deus da Vida e da nossa união que poderemos alcançar dias melhores de Justiça, Paz e Fraternidade em nossa Baixada.

Dom Luciano Bergamin, Conselho Presbiteral, Comissão de Fé e Caridade e profissionais da UFRJ

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sonho ou necessidade?

Um sonho estranho e penetrante de uma Igreja diferente
Eu tive um sonho. Um papa (qual? Quando? Não sei...) resolvia tomar medidas nunca antes vistas. Observando esse novo Sopro que dinamizava os cristãos, multidões de pessoas recomeçavam a se interessar pelos valores espirituais, pela humanização da Humanidade e pelas suas instituições sociais, políticas, econômicas, intergeracionais, familiares e mundiais.
O relato é do bispo francês Jean-Charles Thomas. Nascido em 1929, tornou-se bispo auxiliar de Versalhes no dia 23 de dezembro de 1986. Tornou-se bispo titular no dia 4 de junho de 1988 e aposentou-se de suas funções no dia 11 de janeiro de 2011, por razões de idade. O artigo foi publicado no sítio Garrigues et Sentiers, 03-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No dia 1º de maio de 2012, eu festejei em uma solidão livremente escolhida o 40º aniversário da minha ordenação episcopal, passando uma boa parte do dia rendendo graças. E na noite seguinte eu tive um sonho...

Um papa (qual? Quando? Não sei...) decidia chamar de Congregação Romana para a Revelação Cristã a antiga Congregação para a Doutrina da Fé, que havia sucedido o Santo Ofício, que por sua vez havia substituído a Santa Inquisição. Ele lhe confiava a função primordial de vigiar para que toda doutrina ou decisão fosse examinada, julgada, mantida ou rejeitada segundo a fidelidade de sua relação com a Revelação cristã, essencialmente expressa na Bíblia.

A intenção do papa foi claramente percebida: o anúncio da Boa Nova devia retomar o primeiro lugar na Mensagem, na Missão e na organização da Igreja Católica.

Seguiu-se um grande fervor entre os cristãos para ler e meditar as Sagradas Escrituras. Em todos os continentes, os grupos de lectio divina se multiplicavam. Os diálogos sobre o sentido da Vida se espalhavam na internet. Pastores, teólogos e filósofos se uniam para fazer resplandecer as harmonias da Sabedoria revelada. Um Sopro de primavera, oferecido a todos os seres humanos, fazia nascer iniciativas para esclarecer, reconfortar, curar e pôr em comunhão os irmãos e as irmãs de todas as Igrejas cristãs, libertados das suas diferenças separadoras. Juntos, eles dialogavam com os crentes monoteístas do mundo, prioritariamente com os judeus, "nossos irmãos mais velhos na fé".

Observando esse novo Sopro que dinamizava os cristãos, multidões de pessoas recomeçavam a se interessar pelos valores espirituais, pela humanização da Humanidade e pelas suas instituições sociais, políticas, econômicas, intergeracionais, familiares e mundiais. Essas multidões, cansadas dos conflitos gerados por pessoas que, apresentando-se como crentes, impunham os seus integralismos, recomeçavam a escutar o murmúrio dos convites à Paz, à reconciliação e ao perdão pronunciados por Jesus de Nazaré, que tinham encontrado um grande eco nos séculos passados e em todas as latitudes.

Convencido pelos milagres gerados pela Palavra de Deus, reconhecida como Fonte de Luz, o papa (qual? quando? não sei...) se comportava como servo dos servos de Deus. Ele reivindicava, como Simão Pedro, ser considerado como coancião, sumpresbuteros, um dos Doze, encarregado de presidir a comunhão. Os seus Dicastérios estavam comprometidos em assegurar prioritariamente um ministério de serviço e não de autoridade suprema. Ele usava a internet para consultar periodicamente todos os bispos do mundo sobre as melhores formas de viver a colegialidade, de responder aos problemas que os seus antecessores haviam se reservado recentemente, notavelmente sobre certos elementos da vida dos casais, sobre o lugar das mulheres nas responsabilidades e nos ministérios, sobre o papel dos idosos na evangelização e nas comunidades cristãs, sobre o lugar decisivo da consciência no juízo moral, sobre a justa relação entre o magistério e o sensus fidelium e sobre os novos problemas postos pelas evoluções do mundo...

Ele pediu até que se voltasse ao vocabulário respeitado pela Tradição dos dez primeiros séculos, evitando chamar de padres aqueles que Cristo jamais havia chamado assim, tendo-os considerado sempre como seus Enviados: Missionários ou Apóstolos escolhidos entre os Discípulos, que tinham dentre outras coisas a possibilidade de viver em casal segundo o pensamento do Criador expresso no início da Bíblia.

Consequentemente, a vocação cristã e a missão de todos os fiéis de Cristo foram apresentadas de forma mais conforme às cartas de Paulo, de Pedro, de Tiago, de João, aos Atos dos Apóstolos.

Retomou-se o uso de textos que haviam se perdido um pouco de vista: eles haviam sido redigidos por um Concílio realizado nos anos 1962-1965. A sua redescoberta favoreceu uma melhor conformidade dos múltiplos hábitos, tradições, interpretações e prescrições impostas na Igreja Romana ao longo da história – junto com a grande Tradição Revelada.

Um dia (quando? não sei...) esse papa providencial proibiu os títulos de Santíssimo Padre, de Soberano Pontífice, explicando que eles deviam ser reservados a Deus. Propôs uma reflexão para saber se era oportuno distinguir a Missão de Bispo de Roma, primus inter pares, da função de Chefe de Estado do Vaticano, porque essa segunda função muitas vezes criava confusão quando o papa viajava para fora do Vaticano para visitar pastoralmente e encorajar os fiéis de Cristo.

Ele voltou à antiga Tradição no que se refere à nomeação dos bispos, constatando que a centralização nesse âmbito havia se tornado ingerível, apesar da presença de Núncios que se comprometiam a encontrar novos bispos, embora continuando a exercer as suas funções oficiais de Diplomatas do Estado de Vaticano...

O amanhecer nascente interrompeu esse sonho.

Eu me despertei.

Chovia lá fora. Um tempo realmente feio.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ave Maria - Salve Rainha


A “AVE MARIA” e a “Salve Rainha” traduzidas e re-interpertadas nas CEBs,

 

Em Espanhol:

“Dios te salve María, llena de gracia, el Señor está contigo.

Bendita eres entre las mujeres y bendito el fruto de tu vientre, Jesús”.

-    Sancta María, Madre de Dios,  ruega por nosotros hijos e hijas tuyos, ahora y en la hora de nuestra muerte y resurrección. Amén 

Em  Portugues:

“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre, Jesus”.

       - Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nos filhos e filhas teus, agora e na hora da nossa morte e ressurreição. Amem.

A “SALVE RAINHA”:

Em espanhol:      Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.

+ Buen día, María, “Buena Madre”,

nos alegramos por tu vida sencilla y solidaria.

-    Alienta nuestro caminar comunitario,

y que con dignidad, gozo y esperanza asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

+ Nos anima tu cercanía tierna y fecunda,

y tu recuerdo impulsa nuestro seguimiento de Jesús, tu hijo.

       *¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña, compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

EM PORTUGUES:

       + Bom dia, Mãe querida, Maria.  

         Tua vida simples e solidaria nos enche de alegria.

       + Mãe, anima o nosso peregrinar comunitário,

       para que, com dignidade gozo e esperança,

       assumamos a nossa missão.

              E que, agora e sempre,

       o Reino de Deus aconteça!

       Tua presença, terna e fecunda, nos anima.

       E nos impulsa no seguimento de Jesus teu Filho e nosso Irmão,

        Ó Virgem querida, humilde e fiel companheira de caminho,

       hoje e sempre, contamos contigo. Amem.

sábado, 8 de setembro de 2012

SALVE REGINA EM OTRA VERSION


 

Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.

(Cambio de lenguaje de la tradicional “Salve Regina”)

Arturo Buet

*Buen día, María, “Buena Madre”,

nos alegramos por tu vida sencilla y solidaria.

 

Alienta nuestro caminar comunitario,

y que con dignidad, gozo y esperanza asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

 

Nos anima tu cercanía tierna y fecunda,

y tu recuerdo impulsa nuestro seguimiento de Jesús, tu hijo.

 

*¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña, compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

 

 

Nota: Puede ser conveniente que en cada lugar se recreen las expresiones,

según la realidad, lenguaje y circunstancias que se viven.

Si se recita en grupo, el verso con asterisco (*), puede rezarlo uno solo.

 

 

 

Tradición Marista:

 

§ Constituciones y Estatutos, Nº 70.01: “Fieles a la tradición marista, comenzamos habitualmente el día por la Salve u otro saludo mariano”…

 

§ Algunas de las palabras que Marcelino dirigió a los Hermanos ante los peligros de 1830, motivando el rezo matinal de la salve, tomado “De la Vida”: “Acrecentemos nuestra fidelidad en honrarla y en mostrarnos verdaderos hijos suyos por la imitación de sus virtudes: redoblemos nuestra confianza en su protección recordando que es nuestro recurso ordinario

 

 

 

(En la página siguiente ver la concordancia con la Salve)


 

SALVE  REGINA
Amanecer con esperanza: “BUENAS, MARÍA”.


 

Dios te salve, Reina y Madre
 



*Buen día, María, “Buena Madre”,

Misericordia, Vida, Abogada
nos alegramos


por tu vida sencilla y solidaria.

 


A Ti, llamamos los desterrados…
Suspirando, gimiendo, llorando en este valle de lágrimas.
Alienta nuestro caminar comunitario,


y que con dignidad, gozo y esperanza

asumamos los conflictos

por hacer presente, hoy, el reino de Dios.

Dulzura, Esperanza… vuelve a nosotros tus ojos misericordiosos
 



Nos anima

tu cercanía tierna y fecunda,

Y después de este destierro muéstranos a jesús, fruto bendito de tu vientre.
y tu recuerdo impulsa


nuestro seguimiento de Jesús,

tu hijo.

 

Oh, clementísima, piadosa, dulce Virgen María.
*¡Oh Virgen y Amiga!, humilde y pequeña,


 compañera de camino,

en este día contamos con vos. Amén

 

MQRTINI E OUTRO CONCILIO


Martini, no dia seguinte à morte do papa polonês, quando já estava doente da mesma doença, parecia o perfeito candidato de bandeira, útil para tornar visível aquela parte do colégio que considerava escorregadia para a Igreja uma agenda curta, feita de luta contra o relativismo e de concessões aos lefebvrianos. Ele rejeitou obviamente o papel de "fantoche": mas foi um protagonista do conclave. Nas primeiras três votações, enquanto a candidatura de Ratzinger manifestava a sua consistência, o cardeal argentino Bergoglio, jesuíta, viu subir os seus próprios votos, até ultrapassar na terça-feira ao meio-dia a cota de dois terços. Isto é, aquele limite que de norma esbarra a via para um candidato e obriga a maioria a mudar de nome.

Mas, nesse ponto, na pausa do almoço, foi Martini quem trouxe os votos com os quais, no primeiro escrutínio do dia 19 à tarde, Ratzinger superou o quórum e se tornou papa. Na nunca escondida diferença de posições, Martini fez valer a estima intelectual, esperou as "belas surpresas" (como disse em uma entrevista) que não vieram e esbarrou a via às medíocres soluções que ele via se perfilar por trás da desistência de Ratzinger. Uma escolha que decidiu o selo de um catolicismo que, talvez, deve voltar a refletir sobre as expectativas de Martini e sobre o seu estilo.

Mas não foi de menor importância, e será ainda mais em um futuro próximo, o discurso que Martini pronunciou no dia 7 de outubro de 1999, diante do sínodo de bispos: então, ele expressou o "sonho" de um concílio e de uma forma de expressão conciliar da colegialidade na Igreja Católica. Com relação às prerrogativas do pontífice, usou paráfrases: pediu um "debate colegial e de autoridade entre todos os bispos sobre alguns dos temas nodais".

Mas era evidente que o "sonho" era um pulo para a frente, rumo a uma colegialidade franca e rumo a um concílio que não era o Vaticano III de quem queria demolir o Vaticano II: mas sim um concílio visto com aquela confiança (no sentido de pistís) típica do cristianismo que confia os problemas urgentes à disciplina, os normais à misericórdia, e os imensos à comunhão.

O tempo permitiu que Martini visse o valor da sua posição no conclave. Não a aurora da colegialidade que o catolicismo espera pacientemente há quase meio século. E nem de um concílio ao qual se possa confiar a agenda cada vez mais desgastada da Igreja: mas quando o concílio vier, se falará dele como o seu profeta