quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Avaliação Crato, seminario na Ampliada

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Amigo Vileci,

Teo e eu conversamos sobre os trabalhos que assessoras no Crato, apreciamos e mais uma vez agradecemos a oportunidade de estar no Ceará.

Pensamos compartilhar contigo o que observamos particularmente a partir da experiência do Seminário da Ampliada. Fizemos para tirar ensinamentos para nós mesmos e pensamos compartilhar contigo.

I. EM RELAÇÃO AO XIII

1. Ele fará um importante relançamento das CEBs. Não será uma repetição dos anteriores Inter-eclesiais, enquanto à metodologia e conteúdo, uma vez que se propõe:

+ A) Integrar o catolicismo popular com o caminhar e militância das CEBs, e elas com ele;

+ B) Abrir as CEBs ao “povão”, para que haja uma atração mútua e recíproca complementação. # Este passo vai supor uma diferente metodologia de trabalho,

na preparação e no desenvolvimento do XIII e o abrir de uma tradição de entrar em contato com os que não fazem parte das CEBs, a fim de escutá-los e dialogar. E assim ver como fazer as CEBs atrativas àqueles a quem não está sendo.

+ O horizonte bíblico-teológico-pastoral do XIII seria o da Cristologia e Eclesiologia, na perspectiva do Vaticano II e das assembleias gerais do Episcopado Latinoamericano e Caribenho,( particularmente Medellin , Puebla e Aparecida) como as experiência das CEBs e da Religiosidade Popular Católica.



II. EM RELAÇÃO AO SEMINARIO DA AMPLIADA E OUTROS TRABALHOS SIMILARES NO REGIONAL (Janeiro 2012):

1.Apreciamos muito o nível de reflexão dos participantes. Um grupo heterogêneo. Isto sentíamos quando conversávamos individualmente com as pessoas.

2. Sentimos falta de alguém que mantivesse o eixo comum do que ia sendo apresentado pelos assessores (as), discutido e, aceito pelo conjunto da assembleia. Que retomasse os pontos que faltavam ser melhor trabalhados, as perguntas pendentes e outros que, no correr dos trabalhos, fossem aparecendo.

Um espaço de mais diálogo com os assessores. Descobrindo linhas forças, que depois poderiam ser trabalhadas com as CEBs, animadores de seus respectivos lugares.

3. A memoria de cada dia não é tanto para apresentar uma crônica dos acontecimentos, mas principalmente sublinhar, o que de novo apareceu, o que deve ser ainda considerado, perguntas pendentes .O que pede assessoria ou que tem que ser decidido (para que a coordenação decida sobre isso)

A memoria de um cronista e a literatura de cordel, é muito original, simpático, mas também foi redundância, já que todos os que a escutavam, haviam participado. A mesma pode ser interessante para ser apresentada para quem não participou do seminário , o como documento do seminário.

3. O ritmo de uma assembleia se perde quando há muitos avisos. Tudo o que é da estrutura do encontro deve ser feito de uma só vez ao dia, o mais se dá por escrito ou se coloca num cartaz acessível a todos, durante todo o dia.

Evite-se varias pessoas que aparecem dando avisos. Isso dispersa sutilmente a atenção ou termina não dando importância igual a todos os itens recomendados.

4. Vale a pena mencionar que as celebrações e os símbolos estiveram muito apropriados e foram originais revelando oportunas criatividades e o mais importante ajudaram a assembleia rezar comunitariamente.

5. A visita ao Caldeirão abriu horizontes e foi um ponto alto no encontro, para como que encontrar-se com a tradição religiosa do Joazeiro. O tempo não permitiu explorar melhor a mesma em relação a temática do seminário.

6. A presença dos bispos, um bom testemunho de simplicidade, interesse e apoio.

Eles foram sumamente oportunos e simpáticos.

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