M.-D. Chenu, Cosa è stato il Concilio Vaticano II (original do P. Chenu e tradução adaptada do P.Marins)
“Prima la Chiesa faceva dell’immobilità il suo ideale, sotto il nome – un po’ abusivo – di “tradizione”; ora è nel movimento e la prova è che la Costituzione Gaudium et spes, che fu votata, comincia con un’introduzione che mai prima si era fatta nella Chiesa. Questo Concilio è molto nuovo: ha introdotto un’analisi del movimento del mondo. Dice letteralmente: “siamo in un’era nuova” e questa “era nuova” è la provocazione alla mobilitazione della Chiesa. Questa è la rivoluzione che si è fatta! Dunque è ancora attuale, perché il movimento continua: non è ritornare a delle verità eterne, ma trovarle nel mondo. Certo che bisogna avere la continuità, perché la Chiesa viene da Cristo e dagli Apostoli, ma questo è nel movimento stesso. Ora è l’uomo l’oggetto; non è più direttamente Dio. Il cardinale Colombo di Milano, che era un molto conservatore, dice che questo Concilio non è un Concilio di Dio, ma dell’uomo. E il papa attuale [leggi: Giovanni Paolo II] ha detto che l’uomo concreto è la strada della Chiesa. E’ direi quasi il contrario, o almeno complementare, a quello che si diceva prima, l’uomo è il luogo dove la Chiesa […] se stessa, già per il fatto che Dio si è fatto uomo, ora l’uomo è il centro del pensiero cristiano. Questa è la rivoluzione.”
TRADUÇÃO COM ADAPTAÇÃO (Marins)
Nos últimos séculos a Igreja fazia da “imobilidade” o seu ideal, abusando doo título “tradição”.
Agora o que o Vaticano II propõe é exatamente o contrário: “aggiornamento”, “mudar” e Aparecida fala até de deixar as “estruturas caducas”. A Constituição Gaudim et Spes, começa com uma introdução sobre as transformações (movimentos) do mundo. Isto, jamais se tinha feito na Igreja, antes. Introduzir uma análise sobre as mudanças do mundo significou uma importante novidade do Concílio. Afirmou-se literalmente: - Estamos numa nova época! A Igreja está agora desafiada a aceitar transformações dela mesma. É certamente uma revolução em marcha. Não se trata de voltar às verdades eternas, mas de descobrir o que está acontecendo no mundo. Não é um rompimento com a “continuidade”, porque a Igreja continua firmemente ligada a Cristo e aos Apóstolos. Ora, precisamente isto explica a necessidade de mudanças.
Agora se trata de tomar como objeto da visão teológica e do compromisso pastoral, o ser humano e não diretamente a Deus. O Concilio não foi sobre Deus, mas sobre a humanidade. João Paulo II disse, no tempo do seu pontificado, que a pessoa humana concreta é “o caminho” da Igreja. Por isso, acrescentaríamos algo complementar ao que antes se afirmava: “É no ser humano onde a Igreja se configura e comprova sua fidelidade a Deus, dado o fato de Deus ter se encarnado. Por isso o homem/a mulher, são o centro do pensamento cristão. Esta é a revolução fundamental do Vaticano II.
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