CEBS ROMEIRAS DO REINO, NA AL-CB NO CAMPO E NA CIDADE
O Vaticano II, colocou-nos não ao lado, mas dentro do mundo. Jesus nunca entendeu que a missão era para buscar adeptos, mas para mudar as coisas, desde suas raízes. Fermento, sal, luz.
1. – “Este mundo está perdido!” Era a sentença indiscutível da tia Zélia, paroquiana fervorosa, que nunca chegou a ser cristã. E o herói dela, o pe.Jesuino, insistia em suas nada breve homilias: Deus vai mandar castigos piores dos que mencionamos em cada dezena do terço, a pedido da Aparição de Fátima, segundo se afirma.
- “O que vai mal são os profetas de desgraças”, dizia João XXIII na inauguração do Concílio.
Antes dele, Paulo animava os fieis: “Onde abunda o pecado (Ro 5,20) “Deus não pode falhar nem nos coloca à prova, acima das nossas forças” 1Cor 10,13). Rematando com Ro 8,28: “Tudo vai cooperar para o bem”.
As assembleias episcopais vem denunciando as “estruturas de pecado”. É necessário também mencionar as estruturas de graça, que inundam a historia.
Podemos andar desorientados, habituados esquemas interpretativos que nos estão falhando. Só mudaremos a realidade se mudarmos esses esquemas e livrar-nos das acomodações preguiçosas que distribuem a culpabilidade entre Deus e o demônio.
- O ESPÍRITO SOPRA ONDE QUER
1. As CEBs não têm o monopólio do Espírito Santo.
2. Ele não tem férias, nem é emérito. Age em todas as épocas, em cada realidade e pessoa, relacionando tudo com o Reinado de Deus, proclamado por Jesus (1Cor 3,21-23; Lc 4,16-22)
3. Não esperou, nem esperará pelas CEBs para começar sua ação
4. Jesus, propôs um modo de ser, um caminho, não uma religião. Procurou converter a estrutura religiosa judia das observâncias estritas: o sábado, o dízimo, a circuncisão, o Templo...
5. Para Deus, a meta é a vida. Para Jesus, “os últimos são os primeiros”. Para a hierarquia, para os teólogos, para os movimentos, também deveria ser assim.
6. Essa é a senha para decifrar o código do E.S. na historia;
e onde se encontra a profunda semelhança entre Romarias e CEBs (Ademais da atração pelo Reino e a itinerância missionaria, diria eu).
7. Encontramos os últimos, mais nas romarias do que nas CEBs. Embora as romarias possam parecer limitadas em relação às CEBs, continuam sendo, a experiência religiosa mais significativa de milhões de pessoas, daqueles e daquelas que têm dores e tensões profundas, sofrem ameaças, estão perdidas, esmagadas...
8. A romaria é possivelmente o único espaço “público-religioso”, no qual as pessoas mais simples e pobres são protagonistas do sagrado, sem ser ministros ordenados. Por isso se encarregam de passá-lo de geração em geração, sem a necessidade de cursos especiais.(Um bilhão na India, sem catequistas)
9. Nelas os batizados exercem, a seu modo, um sacerdócio (não ministerial), reduzido, mas subjetivamente significativo e eclesialmente autêntico, com adoração, louvor, intercessão, agradecimento; que inclui o penitencial , o festivo e a mediação (deixando um sabor da 1Pd 2,9-10: “Voces são um povo sacerdotal”
10. Nos, teólogos e pastores, captamos que a importância popular das romarias e das CEBs, advêm de que são uma expressão, do “sensus fidelium” mencionados por LG 12 e 10.
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