Epifania. 2012
1. A arrancada missionaria começa com uma iniciativa do Espírito, que chama para fora da nossa acomodação – Os magos foram atraídos por uma estrela que convida a segui-la. Implicava manter bem o olhar para cima, para não se desviar da meta. Ao mesmo tempo, não deixar de ver onde colocar os pés, para não cair e despencar pelas ribanceiras.
2. Foram encontrar-se com algo importante, uma comunidade mínima, mas significativa: criança, homem, mulher, vindos do norte, estavam de passagem. Gente judia, quer dizer, de outra cultura. Não eram magos. E eram de outra religião.
3. Mesmo que não fosse evidente o que iam encontrar, no fim descobririam que era um encontro especial com Deus, desde uma insignificância humana, num dos últimos lugares a terra (povoado, gruta)
4. Não foram de mãos vazias. Nem a família de Jesus, nem ele próprio, tinha presente algum para os visitantes. Então o presente eram eles mesmos. E os magos, como todos os que a missão nos faz buscar, são um presente para nós. Mais recebemos do que damos.
5. A interceptação de Herodes é típica. Fica sempre um alerta sobre os que se propõem ser aliados... Já o Jesus adulto conhecerá isso, desde o momento em que entrou deserto afora, depois do batismo e o “demônio” lhe prometeu reinos e poder... desde que...
6. Encontraram o futuro “rei” entre os pobres, sendo ele mesmo um pobre, numa periferia. Tiveram, que pelo menos por algum tempo, fazer parte do mundo dos pobres
7. Voltaram por outro caminho
As dimensões missionarias são claras:
1. Saida do próprio mundo;
2. Encontro com o diferente (pluralismo)
3. Experiencia de Deus, no lugar do pobre
4. Levam presentes, são um presente também eles os magos.
5. Herodes aliado ou inimigo? Os assessores deste rei sabem quem deve ser o menino que nasceu e onde deverá estar, mas não se decidem a ir “adorá-lo”... os pastores, sim.
6. Não tiraram o pobre do seu lugar, ficaram com ele
7. Voltaram por caminhos novos.
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