DECRETO SOBRE ECUMENISMO - UNITATIS REDINTEGRATIO
SUBLINHANDO.
Ø Preocupar-se pelo restabelecimento da
unidade entre os cristãos é um dos propósitos principais do Vaticano II. A
divisão entre nós contradiz a vontade de Deus e é motivo de escândalo.
Ø Aumenta sempre mais o número de
pessoas e comunidades com um vivo desejo
de união ecumênica.
Ø Na Igreja de Jesus surgiram divisões,
mas quem nasce agora em tais comunidades divididas não pode ser ajuda de pecado
e a nossa Igreja católica os abraça com respeito e amor.
Ø Elementos fundamentais que constituem a
Igreja como a graça, as Escrituras, a fé, o batismo podem também encontrar-se
fora das estruturas da Igreja católica.
Ø Os católicos identificar tudo o que
dentro da Igreja precisa ser corrigido para que se possa caminhar no sendeiro
da união e mutuo entendimento no que é essencial à fé e missão cristã. A
responsabilidade para restabelecer a unidade da
Igreja de Jesus afeta a todos: pastores e fieis.
Ø A Igreja necessita reformar-se
continuamente, tanto na disciplina eclesiástica, como no modo de anunciar a
doutrina, que não pode ser confundido com a substancia da própria doutrina.
Ø Não há verdadeiro ecumenismo sem
conversão interior. Por isso devemos
implorar ao Espírito a graça da humildade, da fraternidade e da aproximação
recíproca.
Ø Os católicos devem adquirir um
conhecimento adequado da doutrina, da liturgia e da psicologia religiosa dos
demais cristãos
Ø Ao expor a doutrina, tenha-se em
consideração que há uma hierarquia nas verdades,
segundo o diverso nexo que guardam com o fundamento da fé. Existem aspectos que
são inegociáveis e outros que podem ser considerados de diferentes maneiras. As
expressões de fé não tem que estar ligadas às formulações ocidentais.
Ø As comunidades cristãs não católicas são
Igreja. O ecumenismo é constitutivo para a Igreja de Jesus. Sem um aprofunda
renovação eclesial não há possibilidade de um verdadeiro caminho ecumênico. A
Igreja católica, quanto mais se encerra em posições de autoritarismo e
dogmatismo, sempre mais insiste nas suas pretensões de hegemonia, de nostalgia
do sistema de “cristiandade”, onde não há lugar para diálogo e colaboração com
outras Igrejas.
Ø O critério definitivo da comunhão é a
plenitude dos dons messiânicos presentes nas Igrejas.
Ø Reconstruir a unidade não é uma “volta”
das outras tradições religiosas católicas, senão diálogo respeitoso entre todos
e particularmente com a Igreja Católica. Não é um retorno às estruturas da
Igreja Católica Romana, mas um caminho de conversão em direção a Cristo.
Ø Não poucas Igrejas orientais foram
fundadas pelos próprios apóstolos. É
conhecida dessas tradições cristãs, a
piedade especialmente eucarística, a devoção à Virgem, a tradição monástica.
Ø As Igrejas que se separaram de Roma no
Ocidente conservam especiais laços de afinidade com a Igreja Católica em razão
do longo período transcorrido nos séculos passados dentro da mesma comunhão.
Existem, entretanto, infelizmente e ainda, importantes divergências não só
psicológicas, senão também doutrinais.
Ø Ao mencionar que o que constitui a
Igreja de Cristo, a Lumen Gentium diz que tais elementos “subsistem” na Igreja
Católica, mas não afirma que “somente” podem ser encontrados nela[i].
A teologia deve, de agora em diante, ser ensina numa perspectiva ecumênica.
O decreto sobre o Ecumenismo foi aprovado com 2137
votos.
Votos
contrários, 11.
Promulgado
no dia 21 de Novembro de 1964.
[i] En 1995, Doc. Ut unum sint, Juan
Pablo II pide a los teólogos de las diferentes comunidades cristianas que
ayuden a reformular el ejercicio del primado petrino afín de que no sea un
obstáculo para la unión de los cristianos…
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