A GRANDE CRISE DE
MEDIOCRIDADE.
A revolução de Maio de 1968, na França, abalou
o pais, num mês de intensivas ações dos
estudantes, dos operários e dos diferentes grupos políticos do pais. Foi uma
mobilização nacional mais torno a uma visão do mundo e da pessoa, do que em
torno a propostas sócio-econômico-políticas ou religiosas imediatas.
Até
agora, 45 anos depois, continua tendo muita influência na maneira de pensar dos
jovens e da classe media do Ocidente.
A
Revolução de Maio foi prolífera em frases que resumiam e divulgavam a nova
maneira de pensar e agir, por exemplo:
Liberdade
"Sejam realistas, exijam o impossível!"
"A imaginação ao poder"
"É proibido proibir"
"As paredes têm ouvidos, seus ouvidos têm
paredes"
"Se queres ser feliz, prende o teu
proprietário"
"O patrão precisa de ti, tu não precisas
dele"
Poder
"Todo poder abusa. O poder absoluto abusa
absolutamente"
"Todo poder aos conselhos operários (um
enraivecido)
Todo poder aos conselhos enraivecidos (um operário)"
Todo poder aos conselhos enraivecidos (um operário)"
"Abaixo o realismo socialista. Viva o
surrealismo"
"O poder tinha as universidades, os estudantes
tomaram-nas. O poder tinha as fábricas, os trabalhadores tomaram-nas. O poder
tinha os meios de comunicação, os jornalistas tomaram-na. O poder tem o poder,
tomem-no!"
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Política
"Nós somos todos judeus alemães"
"A política passa-se nas ruas"
"Viva o poder dos conselhos operários estendido
a todos os aspectos da vida"
"Trabalhador: tu tens 25 anos, mas o teu
sindicato é do outro século"
"Todo reformismo se caracteriza pela utopia da
sua estratégia, e pelo oportunismo da sua tática"
"Quando a Assembleia Nacional se transforma em
um teatro burguês, todos os teatros da burguesia devem se transformar em
Assembleias Nacionais"
"Juventude Marxista Pessimista"
Revolução
"Revolução, eu te amo"
"A revolução deve ser feitas nos homens, antes
de ser feita nas coisas"
"Um só fim de semana não-revolucionário é
infinitamente mais sangrento que um mês de revolução permanente"
"A revolução não é a dos comitês, mas, antes de
tudo, a vossa.
Levemos a revolução a sério, não nos levemos a sério"
Levemos a revolução a sério, não nos levemos a sério"
"Quanto mais amor faço, mais vontade tenho de
fazer a revolução.
Quanto mais revolução faço, maior vontade tenho de fazer amor"
Quanto mais revolução faço, maior vontade tenho de fazer amor"
Universidade
"Abaixo a Universidade"
"Professores, sois tão velhos quanto a vossa
cultura, o vosso modernismo nada mais é que a modernização da polícia, a
cultura está em migalhas"
Solidariedade
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"A sociedade nova deve ser fundada sobre a
ausência de qualquer egoísmo e qualquer egolatria. O nosso caminho será uma
longa marcha de fraternidade"
"Tu, camarada, tu, que eu desconhecia por detrás
das turbulências, tu, amordaçado, amedrontado, asfixiado, vem, fala
conosco"
Outros temas
"Abaixo a sociedade espetacular mercantil"
"Os limites impostos ao prazer excitam o prazer
de viver sem limites"
"O sonho é realidade"
"Acabareis todos por morrer de conforto"
"O sagrado, eis o inimigo"
"Abaixo os jornalistas e todos os que os querem
manipular"
"Abaixo o Estado"
"Viva o efêmero"
A Revolução
de Maio fez dos direitos humanos uma busca de satisfação de direitos
individuais num minimalismo ético. Aparece uma subjetivação intimista do gosto pessoal
como critério último da consciência moral.
+ O fundamentalismo
gira em torno a grandes “textos” como a Bíblia, o Alcorão, a Constituição do
Pais (USA).
+ O conservadorismo
insiste na ordem de uma sociedade verticalizada e governada pela elite que crê
ser capaz de orientar o pensamento e as ações da sociedade.
+ As
instituições (também eclesiásticas) podem até fazer adaptações pontuais, mas
não renunciam à sua meta conservadora e a prioridade de manter-se a qualquer
custo, porque se consideram insubstituíveis.
No caso da
Igreja Católica se desenvolve: a burocracia, a distancia pastoral, a falta de
contato direto com o Povo de Deus, o frio controle da vida da Igreja, ocupar-se
com problemas irrelevantes. O horizonte prioritário das suas atividades se
restringe ao funcionamento da vida interna da Igreja, sem ter o mundo e a
historia como horizonte. Na verdade, a prática e a visão eclesial quando
ignoram o contexto histórico perdem a relevância social e suas propostas se
tornam medíocres e seus projetos irrelevantes: imposição acrítica da doutrina;
falta de uma hermenêutica séria na pregação da Palavra de Deus; grandes
concentrações populares, dominantemente comemorativas e emocionais, valorização
de rituais, pompas, vestimentas, espetáculos, observância de programas o realização de projetos faraônicos
(construções, celebrações apoteóticas...), suspeitas sem diálogo esclarecedor,
os quadros intermediários para atuação na sociedade se caracterizam pela
subserviência, carreirismo, burocracia. Mais do que relativismo, o que aparece é
um vazio que não se sabe como preencher.
# Como
questão central está o dilema: - O a Igreja tem que abrir-se ao mundo ou
fechar-se sobre si mesma, refugiando-se em modelos de outros tempos, manuais,
repetindo fórmulas e propostas que foram possivelmente oportunas para outros
tempos.
Como
consequência se propaga um modelo de Igreja socialmente irrelevante, com
movimentos intimistas, emocionais, fundamentalistas.
A crise eclesiástica atual não é de
princípios, mas de mediocridade.
# EN OTRO MOMENTO HISTÓRICO
En tres
décadas, en el Brasil, después de Puerto Rico y Guatemala, los Pentecostales
van a ser la mayoría. Esos países y varios otros dejaran de ser un “país
católico”.
En mi país, hace treinta años, 89% de la
población se declaraba seguidora de la Iglesia Católica. Ahora, el Censo de
2010 reveló que esa proporción bajo para 65%. El número de fieles, por primera
vez, cayó. En 2012 hay en el país casi dos millones de católicos menos que en
la década anterior. (Datos en artículo; “Brasil, un país de evangélicos”, Julia
Carvalho, Rev. Veja 4 Julio 2012, pág. 62).
Nosotros los católicos, vamos tener más sacerdotes, mas diócesis y más seminaristas,
mas edificios y menos católicos.
Evidentemente,
estamos hablando de la realidad numérica, no la cualitativa. Además, es posible
siempre pensar en una perspectiva consoladora: - La iglesia Católica sobrevivió
dos mil años no siempre fáciles; la crisis nos puede unir y seremos más coherentes
con nuestras opciones por el Proyecto de Dios, proclamado por Jesús!
Esa, es
ciertamente, la mejor de las hipótesis. Infelizmente no parece ser la más
probable, si tomamos en cuenta las prioridades pastorales actualmente
dominantes. Una cosa es lo que desearíamos, otra la realidad. Basta que nos
preguntemos donde estamos gastando los recursos de personal, tiempo y reservas
económicas. Con cuál “garra” los católicos, considerados como conjunto, se
disponen a enfrentar los desafíos contemporáneos? Lo que se ve, en los niveles
de “comando” es una retirada hacia posiciones del pasado, como si desde
aquellos tiempos se podría solucionar problemas de hoy.
Por partes: No resta duda que la Iglesia no nació para ser
mayoría numérica, sino para ser fermento, que es siempre menor que la masa y
actúa desde “minoridad”. Pero esa es
precisamente el corazón del reto contemporáneo. - El modelo actual del
catolicismo no está incidiendo en la vida de los bautizados. La mayoría de los
que han recibido los sacramentos de iniciación (bautismo, primera comunión...
hasta el crisma) no asumió la fe cristiana como su modo de vida, sino como mera
doctrina religiosa, entre muchas otras, aún que se proclame ser la mejor de
todas.
Las generaciones cristianas que nos precedieron,
según lo que nos cuentan, entendían su
fe como el modo de ser tanto individual como colectivo. La fe que habían
abrazado era una referencia indiscutible. Ella orientaba no solo la conciencia
individual, sino la vida familiar, social, económica, cultural. Se trataba de
un Pueblo Mesiánico.
En el presente
momento contamos con millones de personas que han sido bautizadas, y sin
embargo no se convirtieron. No están evangelizadas. No tienen a Jesucristo y
sus enseñanzas como la orientación de su presente y futuro. Se denominan "
cristianos", pero no lo son. Lo mismo les da ser miembro de la Iglesia
católica, como "hincha" de un equipo de futbol. A la mejor los hinchas
son más fieles a su club. Para millones que siguen siendo bautizando, ese rito
(o sacramento, como quiere la Iglesia), significa que tienen su nombre, y lo de
sus padres y padrinos, escritos en un libro parroquial en alguna parte del
país. Tratase de una burocracia que garantiza los documentos necesarios para
que se pueda casar “por la Iglesia” y en algunos casos, para que los hijos sean
admitidos en una competente escuela católica. Apenas una minoría de 10% a 15%
de los registrados en los mencionados archivos, comparecen regularmente a una
misa dominical. Pero aún eso no significa mucho. No se trata de una asamblea
reunida para decidir sobre el caminar cristiano contemporáneo. Por lo general
son masas anónimas y pasivas. Escuchan sin poder preguntar o contestar,
colaboran con la colecta sin saber exactamente adonde será usada, no conocen el
nombre de quienes están sentados en el mismo banco, no cantan (la mayoría de
los coros parroquiales no ayudan en eso), no entienden la mitad de lo que
escuchan, son anónimos y van a continuar así hasta el final de sus vidas. Y eso
no los molesta.
Cuando los ministros
afirman y piensan honestamente que esas muchedumbres que todavía llenan los
templos al domingo, son los sujetos de una comunidad estructuralmente formada
para transformar el mundo, de acuerdo con las propuestas de Jesucristo… quien
los escucha con atención tendría todo el derecho de preguntar:
- Los obispos que publican tantos documentos; los curas que
nunca tienen tiempo para escuchar y dialogar con los fieles que jamás
participaron de una pequeña instancia misionera, pueden ser identificados como
la comunidad que continua la misión de Jesús, o forman un “gheto”? Cuando nos
hablan del Evangelio y de la Iglesia, señal y primicia del Reino de Dios,
estarían jugando con nosotros para ver como reaccionamos, o nos están tomando
por idiotas?
VEMOS ENTONCES,
EL RIESGO DE LOS PIADOSOS CON INICIATIVAS!
Un obispo católico de una ciudad latino americana… ha
interpretado, en pleno uso de razón y total honestidad religiosa, que el año de
la fe decidido por el Papa de aquel tiempo tendría que significar un aumento
numérico de celebraciones Eucarísticas. Entonces, tomó una iniciativa que, de acuerdo con su visión teológica,
sería la más apropiada, digamos “infalible”.
Sin consultar
la opinión de sus consejeros (que ciertamente existían o, por lo menos, habían
sido nombrados), se comprometió a pagar cerca de 25 mil dólares (lo que en
aquel tiempo, antes de la gran inflación, era mucho dinero) para pagar el
espacio televisivo de una misa mensual - a las 9.30a horas de la mañana de un
lunes. Misa celebrada, por supuesto, por
el Su-Excelencia, el mismo dignatario eclesiástico que tuvo la intuición.
Comparecieron a
la catedral, para el acto religioso, las personas de las llamadas tercera y
cuarta edades. Al tratarse, evidentemente, no de un horario televisivo noble,
sino del menos buscado, en las casas, los tele-espectadores fueron los enfermos
crónicos y los jubilados. Los únicos disponibles delante del video, en un lunes
a las 9.00 de la mañana. La población todavía operante se fue al trabajo, al
mercado o a las escuelas.
Las reservas
económicas de las instituciones pastorales diocesanas han sido drenadas para el
pago del mencionado espacio televisivo. El mismo prelado colocó edificantemente
sus economías personales para el primer pago de los 25 mil dólares. Después,
para que el proyecto continuara funcionando, reunió las casas de las
congregaciones religiosas de su arquidiócesis y las "invitó" con
suaves e persistentes presiones, y finalmente "determinó" que les
tocaría pagar el espacio alquilado para el siguiente mes (la fidelidad a la
Iglesia, la devoción mariana, en fin la sintonía con la autoridad eclesiásticas
estaban en juego. En el mes siguiente, el "honor" de colaborar
económicamente, tocó a los empresarios cristianos y así fueron siendo buscadas
y “convencidas” a participar, otras categorías de personas, que no han sido
consultadas si estaban de acuerdo con el proyecto, pero si han sido convocadas
para pagarlo.
Tengamos claro,
que nadie duda del valor de la Eucaristía. Lo que estaría en cuestión seria el proyecto colocado en marcha. Resta saber
si ese modo de proceder tiene cualquier chance de, en primer lugar, respetar la
misma Eucaristía sin transformarla ("manipularla") en instrumento
prestigio o de "resurgimiento" de instituciones católicas, aunque
beneméritas?
Los 25 mil
dólares mensuales, al final de cada año fueron 300 mil dólares. Ciertamente esa
considerable cantidad de dinero, una vez bien administrada, bastaría para, en
la misma arquidiócesis, mantener por más de 10 años, equipos de formación
bíblica, cursos intensivos de entrenamiento de asesores en los varios espacios
de responsabilidad eclesial.
# Esta historia
verdadera, es solo la parte visible de un “iceberg” de irresponsabilidades pastorales. El hecho
provoca preguntas más serias:
-Que instancia eclesial debe evaluar el procedimiento de
autoridades aún piadosas y ciertamente bien intencionadas, pero incompetentes y
al mismo tiempo dictatoriales en relación al caminar del Pueblo de Dios?
-Cómo desmitificar proyectos parroquiales, diocesanos
presentados con argumentos piadosos, pero claramente manipuladores u orientados
a mantener una falsa espiritualidad “pietista” y acciones inadecuadas que
terminan en desprestigio de la fe cristiana?
-Por que la escoja de autoridades eclesiásticas no puede
proceder con transparencia? En los primeros siglos, En la comunidad eclesial,
excepción mantenida a lo que ha sido directamente decidido por Jesús, los que
iban obedecer tenían el derecho de discernir y escoger sus autoridades.
# Dios y su Iglesia tienen derecho de
contar con hijos e hijas, que en el ejercicio de su ministerio, en su
dedicación a la causa de Jesús, por lo menos se esfuercen en actuar con
inteligencia y responsabilidad (José
F. Marins)
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