segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Constituição Lumen Gentium, sobre a Igreja


#  CONSTITUÇÃO LUMEN GENTIUM

Aspectos críticos sobre L.Gentium

 

1.   La constitución L.G. consta de 69 números, de los cuáles los dos primeros capítulos: I. El misterio de la Iglesia, II. El Pueblo de Dios son muy bien trabajados y concentrados sobre pasos nuevos que la comunidad eclesial está decidida a asumir. A partir del capítulo III, los conservadores tuvieron su revancha y entraron con una visión de Iglesia que es más del Concilio de Trento… vuelve la visión piramidal: Papa, bispos, curas, diáconos… laicos

2.   A partir del capítulo III, cambia el estilo del documento conciliar: se vuelve más difuso, repetitivo sobre el lugar del Romano Pontífice… cada vez que habla de los obispos o del conjunto eclesial, vuelve a insistir: “pero con el Papa, con su aprobación, en unión con el…” y la mencionada nota Explicativa también explicita: el Papa hablando sin el colegio, y con el colegio… a veces llega a un punto de saturación.

En momentos, algunos capítulos de LG no parecen ser de una Constitución Dogmática, sino más bien una conferencia espiritual sobre fidelidad a la tradición medieval y tridentina, aún que no repita tales nombres. Los textos son más prolijos y el estilo es casi exhortativo.

PONTOS IMPORTANTES

Ø  A Igreja é um mistério de comunhão (primicia e sacramento) com Deus e todo o gênero humano. Está em analogia com a Trindade, desse modo complementa a imagem do Corpo de Cristo. O concílio, no que se refere ao mistério da Igreja, passa da perspectiva cristológica à trinitária. A META DA IGREJA É O REINADO DE DEUS.

Ø  A Igreja não é apresentada como uma “sociedade perfeita” (Berlarmino), mas como comunhão. Ela traduz em visibilidade histórica a manifestação (proposta) de Deus em Jesus.  Toda a importância da Igreja vem dessa sua conexão com Jesus. A experiência de Jesus e a identidade dos fieis com Ele é o primeiro constitutivo da comunidade fiel.

Ø  Cristocentrismo. Por primera vez se usa la palabra Iglesia Sacramento (LG 1). Cristo é sacramento de Deus. Ele mostra visivelmente como Deus quer ver a humanidade toda. A Igreja é sacramento de Cristo. Supera-se assim a perspectiva do Concilio de Trento – Igreja, sociedade perfeita. Ela tem como meta de que o mundo todo seja o Reinado de Deus.

Ø  A Igreja local não gera em torno da chamada Igreja Universal. Não é um distrito administrativo da grande organização religiosa eclesial, senão uma plena concretização da Igreja)[i].

A Igreja local não é assim, um fragmento imperfeito da Igreja Universal. É a Igreja universal (que não é a soma das igrejas particulares) por inteira, acontecendo em um lugar (LG 26). 

Ø  O episcopado, juntamente com o presbitério é um serviço de unidade e animação. A comunidade é a base primaria e fundamental da comunhão de todos entre si, com Deus e o mundo. A igreja não é primariamente a hierarquia senão uma comunidade de fieis que goza da ajuda de    um corpo ministerial.

Ø  A autoridade do bispo procede de Cristo e não do Papa. O bispo recebe sua consagração e ofício e, de maneira imediata, a plenitude da missão apostólica.

Ø  O ministério hierárquico e a comunidade não podem separar-se. Um não está acima do outro[ii]

Ø  O bispo tem uma vinculação colegial com toda a hierarquia a Igreja. Nessa comunhão a tarefa de Pedro (Papa- “Ministério Petrino”) se realiza cuidando dos seus irmãos e sendo o “primeiro entre iguais”.

Ø  O bispo não é sucessor de um apóstolo particular (Como o Papa o é de Pedro), mas sim do Colégio Apostólico.

Ø  A Cúria é um organismo executivo do colégio dos bispos, não está acima dele.

Ø  O chamado “sensus fidelium”, goza da infalibilidade de toda a igreja (LG 12)[iii]

Ø  Por muito tempo a experiência da fé foi entendida unicamente como uma relação vertical entre o fiel e Deus. A perspectiva conciliar volta à tradição eclesial “Solus Christianus. Nullus christianus” (Nada de cristão sozinho).

Ø  La Igreja é, toda ela, santa e pecadora

Ø  A designação de “Maria Mãe da Igreja” , embora dada por Paulo VI, não entrou no capítulo VIII da L.Gentium, por no ser um tema devocional e não doutrinal

Ø   O capítulo II de LG, coloca como centro da Igreja, não a hierarquia[iv], senão o Povo de Deus. E fala, a) da condição peregrinante da Igreja; b) da continuidade dela com o povo de Israel, c) que Deus se revela nos acontecimentos históricos, d) do lugar eclesial entre as vítimas dos ódios, explorações, desprezos, descriminações

Ø  A realidade histórica de Cristo que é sua condição peregrina, não é um mero meio para a salvação, mas a forma histórica concreta com que a salvação se manifesta.

Ø  O mistério de Cristo nos pobres e orientação à evangelização dos mesmos é a proclamação do Reino (Lc 4,16-22). No LG 8, sublinha “reconhecer nos pobres e nos que sofrem a imagem de Cristo pobre e sofredor”.

Ø  O texto da L.G. revela, no conjunto, a opção por um novo MODELO DE IGREJA

o   De Cristiandad a Igreja em diáspora

o   De uniforme a pluralista

o    De Patriarcal a Familia de Iguais

o   Devocional a servidora, missionaria, bíblica

o   De Hierquia ao Povo de Deus

o    Desigual a fundamentalmente iguais

o   Eclesiástico – Reinado

o   Santoral – cristocentria, trinitária

o   Clerical – comunidade dos fieis

o   Satélite da Igreja Universal, a Igreja local

o   Apologética, em diálogo

o   Ocidental, católica

o   Grego e latim às línguas vernáculas

o   Da lei à consciência

o   Do medo, a alegria e esperança

o   Passiva, esperando decisões  de cima, a creativ, responsável

o   Do castigo, da misericórdia

o   Do feudal ao democrático

o   Do rural ao urbano

o   De monarquia absolutista a colegiado participativo

o   Piramidal, circulas

o   Centralizadora, descentraliza

 

+ A Constituição Lumen Gentium foi aprobada no día 21 de noviembre de 1964. 5 votos contrarios.

o   @ Citada 36 veces en Medellín



Ø  [i]Rahner, Das neue Bild der Kirche, em Schriften Zur theologie, VIII
Ø  [ii] No capítulo III da Lumen Gentium, os conservadores conseguiram  impor a estrutura hierarquica (Artigo 25) e em concreto o Primado Papal como princípio hermeneutico. O colegiado, de certo modo, ficou sobrando.
[iii] El sensus fidelium del pueblo cristiano, en el siglo IV salvó la Iglesia del arianismo, aún cuando la mayoría de los obispos estaban del lado de esa perspectiva herética.
[iv] La Iglesia no es, en primer lugar la jerarquía. Es la comunidad de los fieles que es previa a todas distincciones y servicios. De eso se ve clara la igualdad fundamental de todos los miembros de la Iglesia, manteniendo la diversidad de servicios (Lo de Agustin: “con ustedes soy cristiano…)

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