30 de
Setembro 2012 – Domingo 26 do Tempo Comum
1. João
tomou uma decisão e veio comunica-la a Jesus: -“Nos lhe proibimos curar...não
andava conosco” (Mc 9,38).
- Não lhe
interessou que algumas pessoas ficariam sem ser curadas. O prioritário era o monopólio
do seu próprio grupo em relação a fazer o bem.
Foi esse João, com seu irmão, que caminho
a fora, discutiam sobres os primeiros lugares do futuro Reino. Precisamente a
mãe deles (-A pedido dos filhos?) havia rogado a Jesus o mesmo privilegio para
os dois filhos.
2. Que
pensava Jesus a esse respeito? - Decisão errada. Não proíba a quem faz o bem!
(Em outra ocasião já havia dito: “Meu Pai manda a chuva sobre justos e injustos”)
Então:
+ Ninguém
tem monopólio de Deus, nem a Igreja Católica determina o que Deus tem que
fazer. A salvação e o bem é para todos.
+ Os
discípulos de Jesus devem apoiar quem faz o bem: pessoas ,instituições,
religiões: descobri-los, respeitá-los, apoiá-los
+ Quem está
sofrendo e precisa de ajuda imediata, tem precedência sobre os preceitos
religiosos. - Quero misericórdia e não sacrifícios, diz o Senhor. Isaias, Como fez Jesus, que curou em dia de sábado!
E disse: Não é o que diz Senhor, Senhor, mas o que faz a vontade do meu Pai.
Em relação aos de outras religiões, ou
sem religião:
- Olhá-los
com respeito. Prestar a atenção no que fazem, mais do que dizem. E discernir
qual foi a intenção ao realizar ou anunciar algo. Ser amigo, não inclui que
abracem o catolicismo, nem que o católico se torne evangélico ou descrente.
- Ser
católico não é carregar-se de medalhinhas, crucifixos e escapulários, nem
atacar às outras religiões... mas apoiar-se reciprocamente naquilo que fez
Jesus.
# A
historia de Moisés, lá do Haiti, nos faz refletir. Ele é cego de um olho e vê
pouco com o outro. Meia idade. Pobre. Fazia o caminho da cidade para casa,
junto com um pastor pentecostal, que lhe repetia as acusações de praxe: Os
católicos adoram imagens; Maria não era Virgem; não conhecem a Bíblia...
- “Faz 10
anos que me converti, e você?”
Então
Moises lhe disse que já estavam chegando e poderia mostrar-lhe como se havia
convertido. Entraram numa velha garagem transformada em casa de 8 crianças. – A
minha conversão significou primeiro, socorrer a estes 8 órfãos... seus pais
morreram todos no terremoto. Junto com outros discípulos de Jesus, nos os
acolhemos com carinho, procuramos onde abriga-los e dar-lhes roupa, escola e cada
dia pelo menos uma comida.
Claro,
lemos o Evangelho para conhecer melhor o que Jesus fez e disse. Meditamos
muitas vezes o Mt 25,39 até o fim: - “Eu estava nu, com fome...” e você sabe como
terminava. Claro oramos com as crianças e sozinhos também.
Ainda não
estamos convertidos como você, mas vamos em caminho.
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