domingo, 23 de dezembro de 2012

Os ateus, lá e aqui


 

ATEISMOS

- O que se opõe à verdadeira fé não é, muitas vezes o ateísmo, mas a falta de coerência dos cristãos. Pois, o que realmente cremos não é o que dizemos com os lábios, senão o que expressamos com nossa vida toda.

 

       + Maximo IV afirmou: - Eu também não creio no Deus em que os ateus não creem. Os ateus as vezes nos veem rezando não ao Deus verdadeiro, senão a um pequeno ídolo sobre o que projetamos nossos interesses e obsessões...Um Deus que não pode dar-nos sua graça se não passar por algum dos 7 sacramentos; não pode salvar fora da Igreja a homens e mulheres que nos consideramos perdidos. Não foi o rigor ou a radicalidade de Cristo que provocou irritação e não aceitação, senão seu anuncio de um Deus escandalosamente bom.

# Muitas vezes as maiores dificuldades não nos chegam dos ateus, mas dos fieis

Testemunho de um pastor católico: - “Sempre que tive oportunidade de estar ao lado de uma pessoa que eu via que estava próxima de Deus, foi alguém de coração simples. As vezes uma pessoa sem grandes conhecimentos, outras alguém de cultura notável, mas sempre alguém de alma humilde e limpa. - Que impressão forte tiveram os pecadores quando pela primeira vez puderam sentar-se junto a um homem de Deus. Cristo não teve problemas com as pessoas simples do povo. O que ao povo enchia de alegria e aos líderes religiosos deixava indiferentes. Entre  seus seguidores mais próximos não houve sacerdote, escriba ou doutores (Mt 11,25: Te dou graças Pai porque revelastes...)”

 “- Jesus surpreendeu a todos dando graças a Deus pelo seu sucesso com o povo simples da Galileia e pelo seu fracasso entre os mestres da Lei, escrivas e sacerdotes. Ele deixou claro que o que vai decidir a sorte final não é a religião em que alguém viveu, nem a fé que confessou durante sua vida. O decisivo é ter vivido com compaixão ajudando a quem necessitava de nossa ajuda (Mt 25,39s)

Os que mataram a Jesus e mantam hoje aos seus enviados, não eram ateus.

Na parábola dos que alugaram a vinha e mataram ao Filho do dono (Mt 21, 37s) Jesus denunciou a traição de Israel. Igreja pode ter ficado no lugar de Israel?. - Mas garantiu ela a fidelidade ao dono da vinha?.

A maior tragédia é que: o cristianismo mate aos profetas; que os sumo sacerdotes se sintam donos da vinha do Senhor, e que entre todos lancemos o Filho para fora. O Reino é de Deus não é da hierarquia nem só dos católicos. Querem, os cristãos, ser os únicos donos da vinha?

       Se a Igreja não corresponde às esperanças que Deus nela colocou, Ele abrirá novos caminhos de salvação em povos que produzam frutos. Pode acontecer o mesmo que sucedeu ao antigo Israel que se sentia seguro pois tinha as Escrituras, possuía o Templo, celebrava escrupulosamente o culto, pregava a Lei, defendia as instituições sagradas. Estava seguro de que bastaria conservar tudo em ordem sem necessidade de algo novo.

       Quantos “ateus” de este tipo exercem ministérios nas diferentes tradições cristãs?

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