ATEISMOS
- O que se opõe à verdadeira fé não
é, muitas vezes o ateísmo, mas a falta de coerência dos cristãos. Pois, o que realmente
cremos não é o que dizemos com os lábios, senão o que expressamos com nossa
vida toda.
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Maximo IV afirmou: - Eu também não creio no Deus em que os ateus não creem. Os
ateus as vezes nos veem rezando não ao Deus verdadeiro, senão a um pequeno
ídolo sobre o que projetamos nossos interesses e obsessões...Um Deus que não
pode dar-nos sua graça se não passar por algum dos 7 sacramentos; não pode
salvar fora da Igreja a homens e mulheres que nos consideramos perdidos. Não
foi o rigor ou a radicalidade de Cristo que provocou irritação e não aceitação,
senão seu anuncio de um Deus escandalosamente bom.
# Muitas vezes as maiores
dificuldades não nos chegam dos ateus, mas dos fieis
Testemunho de um pastor católico: -
“Sempre que tive oportunidade de estar ao lado de uma pessoa que eu via que
estava próxima de Deus, foi alguém de coração simples. As vezes uma pessoa sem
grandes conhecimentos, outras alguém de cultura notável, mas sempre alguém de
alma humilde e limpa. - Que impressão forte tiveram os pecadores quando pela
primeira vez puderam sentar-se junto a um homem de Deus. Cristo não teve
problemas com as pessoas simples do povo. O que ao povo enchia de alegria e aos
líderes religiosos deixava indiferentes. Entre
seus seguidores mais próximos não houve sacerdote, escriba ou doutores
(Mt 11,25: Te dou graças Pai porque revelastes...)”
“- Jesus surpreendeu a todos dando graças a
Deus pelo seu sucesso com o povo simples da Galileia e pelo seu fracasso entre
os mestres da Lei, escrivas e sacerdotes. Ele deixou claro que o que vai
decidir a sorte final não é a religião em que alguém viveu, nem a fé que
confessou durante sua vida. O decisivo é ter vivido com compaixão ajudando a
quem necessitava de nossa ajuda (Mt 25,39s)
Os que mataram a Jesus e mantam hoje
aos seus enviados, não eram ateus.
Na parábola dos que alugaram a vinha
e mataram ao Filho do dono (Mt 21, 37s) Jesus denunciou a traição de Israel. Igreja
pode ter ficado no lugar de Israel?. - Mas garantiu ela a fidelidade ao dono da
vinha?.
A maior tragédia é que: o
cristianismo mate aos profetas; que os sumo sacerdotes se sintam donos da vinha
do Senhor, e que entre todos lancemos o Filho para fora. O Reino é de Deus não
é da hierarquia nem só dos católicos. Querem, os cristãos, ser os únicos donos
da vinha?
Se
a Igreja não corresponde às esperanças que Deus nela colocou, Ele abrirá novos
caminhos de salvação em povos que produzam frutos. Pode acontecer o mesmo que
sucedeu ao antigo Israel que se sentia seguro pois tinha as Escrituras, possuía
o Templo, celebrava escrupulosamente o culto, pregava a Lei, defendia as
instituições sagradas. Estava seguro de que bastaria conservar tudo em ordem
sem necessidade de algo novo.
Quantos
“ateus” de este tipo exercem ministérios nas diferentes tradições cristãs?
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