Lucas
redigiu o seu Evangelho em Roma (entre 80 e 90), no estilo da cultura grega. É
o evangelho da alegria e não são livros didáticos ou biografias, mas relatos de
conversão e de felicidade comunitaria.
Alguns
contemporâneos nossos o intuíram: - Existe a alegria de ser bom e o prazer de ser justo; existe, sobretudo, a
imensa alegria de servir, mas não caias no erro de que só se conquistam méritos
com os grandes trabalhos; há pequenos serviços que são imensos serviços;
adornar a mesa, arrumar as cadeiras, espanar o pó. Aquele é o que critica, este
é o que destrói; sê tu o que serve, pois o serviço não é só de seres
inferiores. Deus que dá o fruto e a luz, é o primeiro a servir. (Gabriela
Mistral).
- Pensamentos se transformam
fazem acontecer. Pensamento é energia. Cuide dele. Evite pensar em coisas
desagradáveis que o deixarão deprimido e tristonho, tais como doenças, guerras,
crimes e desgraças. Cultive o hábito de pensamento positivo de saúde, paz,
harmonia e felicidade. Sintonizando o pensamento na força do bem, você estará atraindo
para si prosperidade, saúde e alegria. (Iran Ibrahim Jacob)
A felicidade não é uma estação
onde chegamos, mas uma maneira de viajar.(Bergson). Na plenitude da felicidade,
cada dia é uma vida inteira. (Goethe)
Ser cristão é alimentar a
esperança do mundo e a esperança é o sonho do homem acordado
A
IGREJA
1. A Igreja não é uma instituição estabelecida
para acusar e condenar, mas para ajudar e infundir esperança no coração humano.
2. A Igreja não existe para ela mesma,
mas para a humanidade. Não se trata de estabelecer um uniforme que nos
identifique como membros de uma instituição religiosa ou responsáveis de um
cargo na Igreja
3. A meta da Igreja não é a de
conservar o que está desaparecendo.
4. A comunidade cristã é onde se vive
com otimismo e esperança os aspectos mais conflitivos das pessoas humanas.
5. A igreja se esta convertendo num
fenômeno marginal. Perde credibilidade. Hoje se esperam fatos, não discursos.
6. A Igreja tem que tornar operante
suas prioridades. Não se trata de buscar mais seguidores, senão seguidores mais
comprometidos.
7. O cristianismo não está suscitando
seguidores de Cristo, mas adeptos de uma religião, não é uma experiência
original e apaixonante. Não está revelando vigor espiritual, e energia
dinamizadora.
8. Hoje a Igreja ou comunica outra
maneira de crer e viver a fé, ou a fé se transforma em superstição
9. Muitos cristãos hoje assistem missa
sem celebra-la.
10.
As
CEBs comunicam a alegria que só os seguidores de Cristo desfrutam. Não são
solitários, mas solidários, esse é um dos seus segredos.
11.
Rezamos
pedindo vocações, mas não profetas. Pedimos vocações sacerdotais pensando que é
o que mais necessitamos para que a Igreja continue funcionando, mas não pedimos
vocações de profetas, que promovam a conversão ao Evangelho
12.
O
edifício, o templo teve e tem um papel positivo na vida cristã, mas também um
efeito colateral: O deserto aproxima de Deus, mais do que o templo. Quem não
busca a Deus no seu interior, dificilmente o encontrará fora.
13.
A
prática da Igreja deve insistir que a cruz não é para ser beijada, mas
carregada. Jesus não se assustou ao ter ao seu lado um discípulo pecador como
Pedro.
14.
A
simpatia popular por um líder ou por um costume não pode ser critério
definitivo para a validez do que se propõe. A maneira evangélica da Igreja amar
um povo não é a de identificar-se
ingenuamente com o que ele diz ou faz. Os povos também se equivocam e
são injustos. Suas insistências e costumes também devem ser discernidos à luz
dos Evangelhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário