domingo, 23 de dezembro de 2012

OS EVANGELHOS - A IGREJA


Lucas redigiu o seu Evangelho em Roma (entre 80 e 90), no estilo da cultura grega. É o evangelho da alegria e não são livros didáticos ou biografias, mas relatos de conversão e de felicidade comunitaria.

              Alguns contemporâneos nossos o intuíram: - Existe a alegria de ser bom e  o prazer de ser justo; existe, sobretudo, a imensa alegria de servir, mas não caias no erro de que só se conquistam méritos com os grandes trabalhos; há pequenos serviços que são imensos serviços; adornar a mesa, arrumar as cadeiras, espanar o pó. Aquele é o que critica, este é o que destrói; sê tu o que serve, pois o serviço não é só de seres inferiores. Deus que dá o fruto e a luz, é o primeiro a servir. (Gabriela Mistral).

- Pensamentos se transformam fazem acontecer. Pensamento é energia. Cuide dele. Evite pensar em coisas desagradáveis que o deixarão deprimido e tristonho, tais como doenças, guerras, crimes e desgraças. Cultive o hábito de pensamento positivo de saúde, paz, harmonia e felicidade. Sintonizando o pensamento na força do bem, você estará atraindo para si prosperidade, saúde e alegria. (Iran Ibrahim Jacob)

A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar.(Bergson). Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. (Goethe)

Ser cristão é alimentar a esperança do mundo e a esperança é o sonho do homem acordado

 

A IGREJA

1.  A Igreja não é uma instituição estabelecida para acusar e condenar, mas para ajudar e infundir esperança no coração humano.

2.  A Igreja não existe para ela mesma, mas para a humanidade. Não se trata de estabelecer um uniforme que nos identifique como membros de uma instituição religiosa ou responsáveis de um cargo na Igreja

3.  A meta da Igreja não é a de conservar o que está desaparecendo.

4.  A comunidade cristã é onde se vive com otimismo e esperança os aspectos mais conflitivos das pessoas humanas.

5.  A igreja se esta convertendo num fenômeno marginal. Perde credibilidade. Hoje se esperam fatos, não discursos.

6.  A Igreja tem que tornar operante suas prioridades. Não se trata de buscar mais seguidores, senão seguidores mais comprometidos.

7.  O cristianismo não está suscitando seguidores de Cristo, mas adeptos de uma religião, não é uma experiência original e apaixonante. Não está revelando vigor espiritual, e energia dinamizadora.

8.  Hoje a Igreja ou comunica outra maneira de crer e viver a fé, ou a fé se transforma em superstição

9.  Muitos cristãos hoje assistem missa sem celebra-la.

10.          As CEBs comunicam a alegria que só os seguidores de Cristo desfrutam. Não são solitários, mas solidários, esse é um dos seus segredos.

11.          Rezamos pedindo vocações, mas não profetas. Pedimos vocações sacerdotais pensando que é o que mais necessitamos para que a Igreja continue funcionando, mas não pedimos vocações de profetas, que promovam a conversão ao Evangelho

12.          O edifício, o templo teve e tem um papel positivo na vida cristã, mas também um efeito colateral: O deserto aproxima de Deus, mais do que o templo. Quem não busca a Deus no seu interior, dificilmente o encontrará fora.

13.          A prática da Igreja deve insistir que a cruz não é para ser beijada, mas carregada. Jesus não se assustou ao ter ao seu lado um discípulo pecador como Pedro.

14.          A simpatia popular por um líder ou por um costume não pode ser critério definitivo para a validez do que se propõe. A maneira evangélica da Igreja amar um povo não é a de identificar-se  ingenuamente com o que ele diz ou faz. Os povos também se equivocam e são injustos. Suas insistências e costumes também devem ser discernidos à luz dos Evangelhos.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário